Aos sábados de manhã, no alto de Sto. Amaro, jogamos futebol.
sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
efeito Paris 13.11
- ir a um concerto em Lx. e sermos revistados (duas vezes);
- ver Bruxelas deserta e com tanques na rua;
- as polícias nas fronteiras a revistar carros, malas e passageiros.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
He's an Outlaw
«(...) Ao longo de cerca de hora e meia, Kurt Vile, que este ano lançou o sexto álbum, B'lieve I'm Going Down , ofereceu um espetáculo palpitante, assente na força das canções que, de disco para disco, vai colecionando, mas também na qualidade da sua banda, os Violators, e no seu próprio carisma improvável.
Aos 35 anos, o guitarrista de Filadélfia, nos Estados Unidos, continua a usar o cabelo à frente da cara e a suscitar os comentários mais curiosos: à nossa volta, houve quem notasse o seu ar perpetuamente deslocado, como "um daqueles miúdos pouco populares no liceu", e quem confessasse que Vile lhe fazia lembrar, tão só, uma década inteira: a dos anos 90, como se a mesma "fosse palpável", completavam.
Algo no autor de "Peeping Tom" está, concordaremos, ao lado ("I'm an Outlaw", do novo álbum, apresentada no banjo, é afinal a segunda canção do concerto). Mas é nesta margem que um dos fundadores dos War on Drugs prospera: entre canções, ao invés de se ocupar de conversas de circunstâncias, trata dos pedais de efeitos, afina as várias guitarras que lhe vão passando pelas mãos, afasta (apenas um pouco...) o cabelo dos olhos. E não há, na plateia, par de olhos que largue aquela figura curvada e estranhamente magnética.
Depois, claro, há as canções e o incrível talento de Kurt Vile para lhes dar vida em palco. (...) depois desta noite ficámos convencidos que é no contexto, próximo e intimista, de um clube rock que a sua música, quer a mais elétrica quer a acústica, melhor respira e é absorvida pelo público. E, apesar do som nem sempre brilhante, o Armazém F foi hoje esse clube rock de que já sentíamos falta. (...)»
Aos 35 anos, o guitarrista de Filadélfia, nos Estados Unidos, continua a usar o cabelo à frente da cara e a suscitar os comentários mais curiosos: à nossa volta, houve quem notasse o seu ar perpetuamente deslocado, como "um daqueles miúdos pouco populares no liceu", e quem confessasse que Vile lhe fazia lembrar, tão só, uma década inteira: a dos anos 90, como se a mesma "fosse palpável", completavam.
Algo no autor de "Peeping Tom" está, concordaremos, ao lado ("I'm an Outlaw", do novo álbum, apresentada no banjo, é afinal a segunda canção do concerto). Mas é nesta margem que um dos fundadores dos War on Drugs prospera: entre canções, ao invés de se ocupar de conversas de circunstâncias, trata dos pedais de efeitos, afina as várias guitarras que lhe vão passando pelas mãos, afasta (apenas um pouco...) o cabelo dos olhos. E não há, na plateia, par de olhos que largue aquela figura curvada e estranhamente magnética.
Depois, claro, há as canções e o incrível talento de Kurt Vile para lhes dar vida em palco. (...) depois desta noite ficámos convencidos que é no contexto, próximo e intimista, de um clube rock que a sua música, quer a mais elétrica quer a acústica, melhor respira e é absorvida pelo público. E, apesar do som nem sempre brilhante, o Armazém F foi hoje esse clube rock de que já sentíamos falta. (...)»
E nós no Armazém F.
A ver e ouvir tudo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
o Sopro épico que nunca acontece
"Nos filmes de Salaviza os rapazes partem à conquista da luz e da cidade. Mas em Montanha David transporta a sua escuridão. É esse o habitat de um jovem em busca do sopro épico que nunca lhe acontece."
Vasco Câmara, 'Público'