domingo, 28 de fevereiro de 2016

nascidos na Farmácia Franco

 
Rua de Belém, nº 22
(foto: a. raposo)

112 Anos

sábado, 27 de fevereiro de 2016

É a Liberdade de Expressão, stupids !


Neste Portugalito dos respeitinhos, há quem esteja sempre à espera de ser ofendido.
Podemos não gostar do poster do Bloco, não concordar com a ideia subjacente, podemos achar que não se justificava o timing, até que era desnecessário para quem saiu "vencedor" no tema, agora, dizer que ofende os católicos !?? Como se fôssemos uma casta ? De Intocáveis ? Ou um rebanho?! Onde é que já vão os discursos pró-Charlie Hebdo....
Ora, meus caros, o poster não ofende. É legítimo numa sociedade democrática e até está bem apanhado.
O que ofende é ver Roma ser visitada pelo presidente do Irão e cobrirem de vergonha as estátuas nuas do museu Capitolini.
Isso é que é mesmo ofensivo ! e censura !

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Umberto Eco (1932 - 2016)




"An illiterate person who dies, let us say at my age, has lived one life, whereas I have lived the lives of Napoleon, Caesar, d’Artagnan. So I always encourage young people to read books, because it’s an ideal way to develop a great memory and a ravenous multiple personality. And then at the end of your life you have lived countless lives, which is a fabulous privilege."


The Art of Fiction No. 197, 'The Paris Review'
Interviewed by Lila Azam Zanganeh

domingo, 21 de fevereiro de 2016

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Antologia poética


Com os meus agradecimentos à 'flur', uma vez mais.
Entrar, escutar, levar.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

True Detective

Quando se trata de fazer filmes de qualidade, Woody Harrelson e Matthew McConaughey não deixam o assunto por mãos alheias. Mesmo que passe no cabo e se chame uma série de televisão. 
A nós resta-nos agradecer os oito episódios e o trabalho destes dois patrões do cinema.

E depois este genérico parte o resto. 


- I'll tell you, Marty, I've been up in that room, looking out those windows every night here. Just thinking it's just one story. The oldest.
- What's that?
- Light versus dark.

O Renascido



Não é de agora, mas Di Caprio assumiu o papel que lhe competia: o da metamorfose num dos grandes actores da nossa geração. E a culpa é toda dele.
A transformação começou com dois filmes no mesmo ano: 'The Departed' e 'Diamantes de Sangue'.
Foi aí que Di Caprio abandonou definitivamente os conceitos fofos dos Titanics e de outros Romeus, para evoluir para o verdadeiro cinema e a grande representação. Em 'The Revenant' consegue-o quase sem um diálogo.
Depois de J. Edgar Hoover, ou de filmes como 'Django Libertado' e 'O Lobo de Wall Street', assistir a Di Caprio na tela é prepararmo-nos para uma tareia. 
Atingiu o que poucos arriscaram. Largar a pele do Hollywood prety face, para ir em busca de histórias da primeira divisão. Aquelas que lhe vão garantir a imortalidade.



sábado, 6 de fevereiro de 2016

Requiem de Bowie


'Blackstar' não é um disco fácil.

É sempre complicado perceber que um gajo sabe que vai morrer e põe tudo o que lhe resta no seu último documento. Porque nos colocamos na pele dele e é quase cadáver. E não queremos assistir a isso.

É duro, porque é um disco de que já sabemos (saberemos mesmo ?) o fim.

Mas nesta luta interior com um som preparado do, ou para o Além, resistimos muitas vezes. Damos tempo. Evitamos.

O Advogado vai para o Norte. Tem jornada dupla em Mirandela e no Porto. Transporta os processos e a toga, mas leva o disco no carro para o deixar respirar.

Recusa pô-lo a tocar quando vai para cima, porque já vai deprimido a pensar no trabalho que tem, que o obriga a sair de casa às nove e meia da noite, deixando família para trás, para chegar ao Porto à meia noite, e em vez de ir p'rá 'Movida', vai mas é p'rá caminha, porque no dia seguinte tem de se levantar cedo, para fazer mais 167 kms até Trás-os-Montes, subir e descer o Marão numa IP4, louca de carros e mais louca de TIR's, e onde acha que até pode morrer pelo caminho.

Ouvir um testamento ainda por cima, só se fosse para se enterrar de vez.

Depois, como as coisas correm bem, e passados dois dias já tem direito a casa ao fundo do túnel, regressa mais feliz. Pensa na família, que o aguarda. Saltinhos, beijos e abraços. Decide, então, colocar o disco a tocar. Ouve-o bem e com a calma necessária. E já assenta. Porque é brutal.

Som difícil, sim. Minado. Corroído por dentro. Parece feio, enfermo. Agoniado. Doloroso. Negro definitivamente. Obra do autor. Como Mozart. Terrível de triste e oposto à explosão musical de outrora.

Um disco que só se pode ouvir em certas circunstâncias. E isso é maravilhoso !

Depois chegamos a casa. 7 e meia de sexta-feira, radiante por estar são e salvo e ver todos…. Para meia hora depois já não controlar berros, de quem precisa de pôr ordem no tribunal. É quando pensa "mas caramba ! quando será que um gajo tem direito a ser totalmente feliz ?", "Mas sou. Mas então que é isto ?". E depois lembra-se do Rio, e da beleza do que é raro.

Pronto, adopta a postura de um São Bernardo: deita-se no chão e diz "façam tudo o que quiserem." Desejando rapidamente que chegue sábado para ir jogar à bola com os amigos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

a Arte não tem preço...




... mas isto é ridículo. 5 euros pelo "Shape of Jazz" e pelo "Something Else" ?!
Bem, obrigado.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016