sexta-feira, 31 de maio de 2024
quinta-feira, 23 de maio de 2024
segunda-feira, 20 de maio de 2024
o meu mês com Salinger
«Se estão mesmo interessados nisto, então a primeira coisa que devem querer saber é onde é que nasci, e como foi a porcaria da minha infância, o que faziam os meus pais e tudo antes de eu ter nascido, e toda essa treta estilo David Copperfield, mas não estou nada para aí virado, para dizer a verdade. Primeiro, porque é o tipo de coisa que me chateia, e segundo porque os meus pais eram capazes de ter dois ataques cada um se eu me pusesse a contar alguma coisa de mais pessoal acerca deles. São bastante susceptíveis com coisas do género, especialmente o meu pai. São simpáticos e tudo... não é isso... mas também são susceptíveis como o raio. E depois não lhes vou contar a merda da minha autobiografia toda nem nada que se pareça. Vou-lhes contar só aquela história de loucos que me aconteceu o ano passado por volta do Natal antes de me ter ido completamente abaixo e de ter vindo parar aqui para me pôr em forma.»
domingo, 19 de maio de 2024
quarta-feira, 15 de maio de 2024
sábado, 11 de maio de 2024
"C’è ancora domani", de Paola Cortellesi
Belo. Belíssimo, este filme. Com todas aquelas gramas que nos fazem ir ao cinema.
E surpreendente. Como o cinema devia ser sempre.
quinta-feira, 9 de maio de 2024
- Pai, a guerra é mesmo uma grande estupidez !
terça-feira, 7 de maio de 2024
Coreia de...
«(...) foi na Coreia que a Guerra Fria teve início, um conflito de uma natureza distinta, o qual permitiu às superpotências do planeta confrontarem-se sem se combaterem directamente. Depois da Segunda Guerra Mundial, era disso o que precisavam os Estados Unidos da América e a União Soviética. Desde a sua vitória conjunta, a cooperação que lhes permitira vencer a Alemanha nazi e o Japão imperialista transformou-se numa corrida pela hegemonia. Agosto de 1945 marcara o domínio do átomo, assegurando uma vantagem para Washington e o campo do liberalismo. Mas rapidamente o bloco soviético cobriu essa diferença, quando Moscovo adquiriu as suas armas nucleares em Agosto de 1949 e, em Outubro, Mao Zhedong converteu a China ao comunismo.
(...)
A Guerra da Coreia foi principalmente um massacre horroroso que causou quase 3 milhões de vítimas (...) cerca de 10% da população coreana. A esses massacres devem ser acrescentados todos aqueles que, durante a guerra e nos anos seguintes, foram levados pela fome, pela doença e o desespero. Quando finalmente se assinou o armistício, a península estava reduzida totalmente a ruínas. Seul, que havia sido tomada quatro vezes, estava destruída em dois terços. Pyongyang foi praticamente apagada do mapa. Bombardeada implacavelmente durante dois anos, a fronteira entre as Coreias não era mais do que uma zona morta.»
Pascal Dayez-Burgeon