«A 16 de Setembro de 2022, Mahsa Amini morria no Irão, espancada pela polícia dos costumes porque trazia o véu mal colocado. A sua morte suscitou uma vaga de protestos em todo o país. Essa vaga transformou-se numa revolução feminista, apoiada pelos homens. Uma estreia mundial !
(...)
A proibição do vinho e do riso, da dança e dos concertos de mulheres não foram as únicas imposições exercidas sobre as mulheres. Durante quarenta e quatro anos, todas as altas esferas do poder foram ocupadas por cerca de dois mil e quinhentos homens - muitos deles de um pequeno número, quase no limite do incesto, de famílias clericais. As mulheres foram banidas de inúmeros desportos e, quando são autorizadas a praticá-los, devem fazê-lo com hijab. É-lhes proibido assistir a jogos de futebol. Em 2019, uma mulher, imortalizada desde então como Blue Girl, ou "a rapariga azul", imolou-se como protesto contra este apartheid vergonhoso entre géneros. (...) O número de mulheres autorizadas a frequentar a universidade é limitada por uma quota, e muitas são as áreas de estudo que lhes permanecem interditas (...)»
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