«Primeiro conversei com a mulher do Mestre como se ela não fosse senão pura razão. Mas enquanto eu falava com ela nesta convicção, eis que, pouco a pouco, a sua atitude mudou. As suas palavras já não eram dirigidas apenas ao meu espírito, mas começavam a tocar o meu coração. Entre ela e o marido não havia nada de errado: o que poderia ter acontecido? E, no entanto, algo de obscuro havia. E manter o olhar teimosamente empenhado em tentar perceber esse algo nesse nada era justamente o ponto mais eminentemente doloroso na mulher do Mestre.»
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