... Mas não lhe chamem Justiça. As palavras têm um significado. Digam que é a resposta a um acto de guerra ou que se trata daquilo que o título de jornal evidencia.
E, por favor, não reclamem também que o Mundo é um lugar mais seguro. Ninguém acredita.
Totalmente de acordo!
ResponderEliminarConcordo sobretudo com o pressuposto do autor do blog: "Como cristãos, acreditamos na Justiça de Deus; como juristas, na Justiça dos Tribunais."
ResponderEliminarDe facto e apesar do humano sentido de vingança, repugna sempre a violência servida a frio. Seja a de torres e gente a mergulhar no vazio seja a de uma operação cirúrgica e "ad hominem". Aí, temos de nos distinguir do autor (agora executado)de tantos massacres. Seria então preferível julgá-lo? As últimas farsas deste tipo de julgamentos (Vide julgamento e execução de Saddam)também não aconselham tal solução e à ordem internacional falta a "potestas" senão a legitimidade necessárias. Decidir é sempre difícil e, como em todas as situações de fronteira, haverá razões pró e contra. Assim, e apesar de chocado com a forma como a notícia nos é dada e sabendo que a violência sempre gera violência (Patriarca dixit, prefiro pensar neste como num acto de guerra ou de represália. Guerra de terrorismo que os novos tempos inventaram, mas de qualquer forma guerra, e mesmo como acto de vindicta, amplamente justificado quer pelo silêncio das vítimas do terror quer por não poder ser inesperado para o dito, quando, sem aviso às vítimas, iniciou as hostilidades. E que hostilidades! Vulpes-Húli
E, no entanto, ensinou-nos a ordem da nossa civilização que mesmo criminosos nazis, responsáveis por um Holocausto de 6 milhões de mortes e do quase extermínio de um povo, foram julgados. Não creio que fossem menos terroristas.
ResponderEliminarDaí que seja meritório, honesto (e preciso) resolver este problema como faz o NY Post. Não há forma de chamar a esta operação de Justiça. Porque não é.