De como a ditadura e a vingativa repressão franquista do pós-guerra civil conduziu milhares para a morte por fuzilamento, porque tinham sido opositores do golpe ou estavam "do outro lado", alguns apenas camponeses, para se preencher a chamada "quota de sangue". De como a estes milhares só foi dada a indignidade do enterro numa vala comum e de como mais de 70 anos depois continuam tantos por exumar e identificar. E, enfim, a luta dos seus descendentes pela memória e pela recuperação dos "seus".
Como Pepica, a quem levaram o pai aos 8 anos.
«"Yo no quiero venganza, yo solo quiero llevar a mi padre al lado de mi madre y cuando me apetezca, llevarle un ramo de flores. No pido otra cosa. La noche antes de que lo mataran, mi padre escribió una carta en un trozo de papel higiénico y se la escondió en un dobladillo del pantalón. En ella nos decía que moría inocente y nos pedía que no le olvidáramos. Si está en algún sitio viéndome, sabrá que su hija no lo olvidó."»
... e cujo indulto chegaria três meses depois de ter sido assassinado.
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