No pequeno lindo jardim das Amoreiras, do quiosque verde onde me sento a beber café e a ver as gordas dos jornais. A olhar para os miúdos como se não fosse já novo.
No pequeno lindo jardim das folhas grandes que coam o sol que quenta muito neste mês de quente. E então refresca.
Onde os pais se prometeram, na capela da Senhora de Monserrate, e onde agora está um grupo descalço a fazer 'Capoeira' e a tocar berimbau. Logo ali, em frente à Mãe d'Água, que começa daqui o grande rio que destila.
Do outro lado da Antiga Fábrica dos Tecidos de Seda.
No pequeno e lindo jardim das Amoreiras, enfim, da casa dos dois pintores amantes e por quem escrevo agora na estrada (enquanto conduzo, sim, porque não aguento e não tenho gravador), porque o Estado sobra de pasmo naquilo que é nosso e devia ser, e agora a casa fica vazia.
Arpad Szenes
Apreciei o jardim quando visitei o museu Vieira da Silva!
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