Philip Seymour Hoffman (1967 - 2014)
Hoffman era daquelas raridades humanas que conseguem explicar a verdade ao mundo.
Daqueles actores que impedem que se desista do cinema por transformarem cada filme em que entram numa peça de filigrana. Por carregarem no coração o maior amor do mundo.
Embora já o tivesse visto antes, foi com 'Magnolia' (1999) - que me lembre o primeiro e único filme que me embaciou os olhos durante uma projecção - que me dei verdadeiramente conta deste Ulisses da representação. A partir daí, só tinha que segui-lo como cão de fila.
Terminar com uma seringa espetada no braço é um epílogo terrivelmente humano, mas demasiado breve para explicar o que um homem destes faz pelas vidas dos outros.
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