«(...)
O país está dividido como nunca. Entre esquerda e direita. Entre direita democrática e direita radical. É provável que o Parlamento, agora eleito, fique ainda mais malcriado, com debates ainda mais grosseiros, com querelas pessoais ainda mais ridículas. Os dirigentes políticos mal se falam. Ácidos e zangados, não conseguem sequer discutir civilizadamente e negociar democraticamente. Toda a campanha eleitoral confirmou uma verdade já conhecida: a promoção dos dirigentes partidários condena os partidos como instituições. Por isso as querelas pessoais nunca chegam a ser debates políticos e partidários. As eleições democráticas, sempre justas, têm destas coisas: são escolhas, mas nem sempre são soluções.»
in Público
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