sexta-feira, 27 de julho de 2018

Rocky Road to Dublin


'Bora lá, putos !
E força nas canetas.


(e  deixar finalmente para trás este horrível mês de Julho)

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Dia da (Rainha) Mãe

E agora, com as pilhas novas que te puseram nesse enorme coraçãozinho, estás pronta para mais 72 anos !

It's only Rock 'n' Roll.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Trumpest


                          “I want answers, people! Who am I working for and why?”
New Yorker, 25.07.2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

quarta-feira, 18 de julho de 2018

O SBSR já foi

Cacete !
Estou com a Blitz na mão e aparece-me o cartaz deste fim-de-semana. Vem aí mais um Super Bock - Super Rock. 
Mais um, o caraças. Já não é.
O SBSR era o Meco inteirinho. O SBSR era deixar a cidade à sexta e atravessar a ponte em cima da Vespa ie-ie e parecer que mudávamos de mundo. Eram os esses da nacional para acabar no Cabeço da Flauta e entender que não havia melhor nome para uma loja de concertos.
Era a praiinha no dia depois com sabor a choco frito e salada de polvo. Era sempre a casa da Susaninha e acordar ao meio dia do dia seguinte no meio de pessoas que não conhecíamos e que liam a Rolling Stone ou mostravam o biquini novo, enquanto o sábado à noite demorava. Era uma play-list do i-pod dos outros que ouvimos (com o desdém que se impõe) enquanto damos um mergulho entediado.
O SBSR era outra coisa. Era pó. Era aquela miúda de 20 anos já bem perto de Alfarim que
implorava: "LEVA-ME !"
O que não era era uma Expo limpinha, certinha e toda arrumadinha e em que o som é tudo o que está a mais.
O SBSR era um bocado istoisto e isto. Que se lixe.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Be a Man, my Son !



If you can keep your head when all about you   
    Are losing theirs and blaming it on you,   
If you can trust yourself when all men doubt you,
    But make allowance for their doubting too;   
If you can wait and not be tired by waiting,
    Or being lied about, don’t deal in lies,
Or being hated, don’t give way to hating,
    And yet don’t look too good, nor talk too wise:

If you can dream—and not make dreams your master;   
    If you can think—and not make thoughts your aim;   
If you can meet with Triumph and Disaster
    And treat those two impostors just the same;   
If you can bear to hear the truth you’ve spoken
    Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
    And stoop and build ’em up with worn-out tools:

If you can make one heap of all your winnings
    And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
    And never breathe a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
    To serve your turn long after they are gone,   
And so hold on when there is nothing in you
    Except the Will which says to them: ‘Hold on!’

If you can talk with crowds and keep your virtue,   
    Or walk with Kings—nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you,
    If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute
    With sixty seconds’ worth of distance run,   
Yours is the Earth and everything that’s in it,   
    And—which is more—you’ll be a Man, my son!

“If” by Rudyard Kipling

terça-feira, 10 de julho de 2018

domingo, 8 de julho de 2018

O Mística




"O que é A Mística ? Bem, é difícil de explicar, embora se sinta muito. É vestir o manto sagrado, ir, jogar, vencer, mas sobretudo ir embora com elegância."

Entre amigos sabemos isto de cor.
48 anos a servir o Benfica. Shéu Han deixou hoje o futebol, mas com "Pézinhos de Veludo", como sempre quando jogava. Felizmente continua no Benfica. E nós com ele.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Victor Jara Vive !

Era miúdo e costumava ver numa gaveta lá de casa umas cassetes da BASF que o meu pai tinha gravado, ao lado das do Zeca Afonso, do Zé Mário Branco e do Sérgio Godinho. À mão, com tinta de esferográfica azul, tinha escrito "Victor Jara" e depois, na capa da cassete, uma lista com o nome das canções (lado A e lado B). Não sei se ainda existem, mas durante muito tempo olhei para elas sem saber quem era o nome sublinhado a azul.

Soube mais tarde.
O homem da guitarra, poeta e cantor de intervenção no Chile dos anos 70, activista,
professor e Director da Universidade Técnica do Estado, e um dos primeiros a cair às mãos dos carrascos de Augusto Pinochet, após o golpe de Estado que depôs Allende.
E de como foi levado com outros prisioneiros para o Estádio Chile (hoje Victor Jara), onde foi espancado e lhe esmagaram os braços e os dedos da mão e enquanto - conta-se - lhe diziam que tocasse guitarra. E onde foi fuzilado com 44 tiros no corpo, para a seguir o abandonarem numa rua de Santiago do Chile perto de um cemitério.

Soube agora, 45 anos depois, da condenação de oito ex-soldados chilenos a 18 anos de prisão, pela morte de Victor Jara.

terça-feira, 3 de julho de 2018