A única razão que me obrigava a falhar o jogo do campo de Agronomia, rapazes.
Antes de pisarem o palco, ouçam lá o Mestre. Bob Dylan. Faz 70 anos, percebem? Ouçam bem o Mestre. E nós aplaudimos que é lição de humildade.
O ar a cheirar aos festivais. O Meco que não está longe. O rio também não. Os corpos terrivelmente melados, do calor, do sal, do suor, do fumo e da cerveja. Menos o pó.
Aqui a troika troika troika não entra. E todos se riem da crise. Pelo menos enquanto houver prata. Parece que a cospem. Para varrer a poeira desgraçada do futebol.
Duas horas. Já vamos em 5 encores que parecem a terceira parte do concerto. Matt Berninger desaparece, mergulha no meio dos corpos melados da plateia que é arena e é toda em pé. Continua a cantar "Terrible Love" agarrado ao microfone e à âncora enorme do cabo gigante que o liga ao amplificador. Pensamos que ninguém vai mesmo embora. Porque soltam mais uma canção. "Vanderlyle Crybaby Geeks", versão que não é só acústica. É totalmente unplugged. Sem fios. Sem cabos. Sem amplificadores. Sem som que não seja o de uma sala toda em voz.
Com quem vou amanhã para a estrada. Seis e meia da manhã, porque agora ainda varanda.
A cobertura semi-aberta do Campo (demasiado) Minúsculo deixava entrever algumas estrelas. Uma é da mana que está neste momento a meter mais uma miúda cá fora. Estavam lá todas.
Feliz por teres estado lá.
ResponderEliminarh.