quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

"juntos conseguimos fazer tudo" *


Santiago do Escoural - 2020

 * disse a C., filhota número 3.

sábado, 19 de dezembro de 2020

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

(tudo na) Manga


«Tens tendência a observar aquilo que é impossível ter, como as estrelas.»

domingo, 13 de dezembro de 2020

mais um Obrigatório Recolher (with kids)

Obrigatório Recolher

 

"Lou Reed recorded the album Berlin in 1973. It was a commercial failure. Over the next 33 years, he never performed the album live. For five nights in December 2006 at St. Ann's Warehouse Brooklyn, Lou Reed performed his masterwork about love's dark sisters; jealousy, rage and loss."

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Era todos os dias !

 

domingo, 6 de dezembro de 2020

A Bolsa ou a Vida

... ou os putos lá em casa a aprenderem o que a vida custa.

Regresso ao 9º Ano em 12 cenas


Viajar no tempo. Uma das coisas lindas de se ser pai.
E que prazer ! Descobri-lo agora em dose dupla: ao (re)ler em voz alta e a duas vozes com a primogénita.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

o 'Fairytale' é quando o homem quiser (e não a BBC)

... e Feliz Natal, já agora !

It was Christmas Eve babe

In the drunk tank
An old man said to me, won't see another one
And then he sang a song
The Rare Old Mountain Dew
I turned my face away
And dreamed about you
Got on a lucky one
Came in eighteen to one
I've got a feeling
This year's for me and you
So happy Christmas
I love you baby
I can see a better time
When all our dreams come true
They've got cars big as bars
They've got rivers of gold
But the wind goes right through you
It's no place for the old
When you first took my hand
On a cold Christmas Eve
You promised me
Broadway was waiting for me
You were handsome
You were pretty
Queen of New York City
When the band finished playing
They howled out for more
Sinatra was swinging
All the drunks they were singing
We kissed on a corner
Then danced through the night
The boys of the NYPD choir
Were singing Galway Bay
And the bells were ringing out
For Christmas day
You're a bum
You're a punk
You're an old slut on junk
Lying there almost dead on a drip in that bed
You scumbag, you maggot
You cheap lousy faggot
Happy Christmas your arse
I pray God it's our last
The boys of the NYPD choir
Still singing Galway Bay
And the bells are ringing out
For Christmas day
I could have been someone
Well so could anyone
You took my dreams from me
When I first found you
I kept them with me babe
I put them with my own
Can't make it all alone
I've built my dreams around you
The boys of the NYPD choir
Still singing Galway Bay
And the bells are ringing out
For Christmas day

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Os contra-Voltaires* voltaram a atacar

Diz-se que foi Voltaire quem um dia declarou: "Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo.”

Voltaire viveu no século XVIII.

Por isso, é pena, para não dizer patético, que três séculos mais tarde se tomem decisões como esta: 

«Versão censurada de 'Fairytale of New York' na BBC»


Parece espantoso, parece que caranguejamos para trás. 

A discussão não é de agora, mas, aparentemente, a BBC receia o uso  de determinadas expressões numa das canções de natal mais bonitas que já foram cantadas, e então substituiu "as palavras em calão de rua interpretadas pela convidada Kirtsty MacColl "You scumbag, you maggot/You cheap, lousy f*ggot", por outras, tidas como mais leves, como "you're cheap and you're haggard", em que a palavra "sl*t" é silenciada."

A BBC justificou a decisão "para não ferir audiências mais jovens em assuntos como género e sexualidade".

Faz-me impressão este tipo de coisas. Tratar os "jovens" (e não jovens já agora) como se fossem crianças. Menorizá-los ao ponto de acharem que não têm a capacidade de entender linguagem (e liberdade) poética e de compreender o diálogo, na canção, daquele marido e daquela mulher (dois emigrantes irlandeses em Nova Iorque, gente humilde e a quem a vida trocou as voltas, e que, sim !, se mimam com vários nomes e palavrões ritmados, e tristes, como acabamos por perceber), e de enquadrá-lo no espírito da época, que não é esta em que vivemos (a canção é de '87). E como se fosse proibido o uso de palavrões. Como se estes não tivessem direito à vida e não fossem a emoção das palavras.

Claro que, para quem pensa assim, nem vale a pena tentar explicar a beleza que um palavrão bem empregue pode ter numa frase (como MEC já fez). Quando não é gratuito. Quando compõe um quadro. Quando retrata uma cena. 

O que custa é ver a mais importante (e talvez ouvida) estação de rádio inglesa (da velha democrática Inglaterra) aderir a esta tese, de que há palavras feias e que ferem (ou podem ferir) os nossos delicados ouvidos ou as consciências inocentes e puras da juventude (que não tem "armas" para as interpretar), e que, por isso, não podem ter lugar no discurso artístico.

Dá vontade de perguntar: what's next ? Também vão querer que se cortem todos os palavrões ditos no cinema ?


* como lhes chama Mick Hume, em "O Direito a Ofender - A liberdade de expressão e o politicamente correcto".

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

"morreu o nosso pensador, filho" *



 Eduardo Lourenço (1923 - 2020)

* o meu pai, ao sairmos de manhã.