É o filme que cansa.
Uma boa fotografia, cenários razoáveis da Nova Iorque dos anos 20 e um par de actores - Marion Cotillard e Joaquin Phoenix - que não sabem fazer mal feito, não chegam para o tornar numa história memorável. E podia até ter sido. Deviam erguer o desperdício a pecado capital.
E não tem a ver com a duração. O "Era uma vez na América" tem quase quatro horas e nunca perde o balanço.
'A Emigrante' até começa bem, mas para o meio perde-se num conjunto de momentos já vistos e que não dão para surpreender, excepto quando se precipitam, e aí são uma desfeita. Sempre sem abandonar verdadeiramente o signo da morte lenta, assente no cliché mais velho do mundo: ela, a mulher infeliz e desgraçada a quem a vida só diz não; ele, o explorador pecaminoso que acaba em redenção.
Sobra-nos, de facto, a beleza e desempenho de Marion e uma grande cena final de Phoenix.
Uma boa fotografia, cenários razoáveis da Nova Iorque dos anos 20 e um par de actores - Marion Cotillard e Joaquin Phoenix - que não sabem fazer mal feito, não chegam para o tornar numa história memorável. E podia até ter sido. Deviam erguer o desperdício a pecado capital.
E não tem a ver com a duração. O "Era uma vez na América" tem quase quatro horas e nunca perde o balanço.
'A Emigrante' até começa bem, mas para o meio perde-se num conjunto de momentos já vistos e que não dão para surpreender, excepto quando se precipitam, e aí são uma desfeita. Sempre sem abandonar verdadeiramente o signo da morte lenta, assente no cliché mais velho do mundo: ela, a mulher infeliz e desgraçada a quem a vida só diz não; ele, o explorador pecaminoso que acaba em redenção.
Sobra-nos, de facto, a beleza e desempenho de Marion e uma grande cena final de Phoenix.
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