Djokovic e Murray de novo em redes opostas na final de um Grand Slam.
Ao fim de duas horas e meia e com um infinito 7-6 para cada lado (por favor !), parecia que Murray hoje ia acabar o dia com um copo de whiskey na mão. Até porque o terceiro set começou com 0-2 a favor, quando o ténis é quase só cabeça ou, como alguém já disse, quando se passa metade do tempo a pensar e a outra a jogar. E (que mais podia pedir ?) com o adversário em notórias dificuldades físicas.
É aí que Novak pára. Respira. Faz reset. Algo tinha que mudar. Radicalmente e já.
Tinhoso como sempre, revolta-se e começa a bater a bola como se estivesse enfiado numa trincheira da Primeira Guerra. Carregando e voltando a carregar a carabina, em menos de nada, dá a volta por cima e arruma os cartuchos: 6-3 !
O quarto set foi protocolo. Murray não recupera daquela brusca mudança de humor do sérvio e imola-se num 0-6 final com que Djoko limpa mais um Open da Austrália.
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