quinta-feira, 4 de julho de 2013
Os Silly Guys
Nada de novo.
Geração Morangos no poder só podia dar nisto.
O espectáculo é quase cómico, não fosse demasiado triste, e, hoje, tremendamente comentado. No Parlamento, nos jornais, nas televisões, nos cafés, nas estações de comboio, nos tribunais. Em casa. Tudo de boca aberta. Mas quem é esta gente ?
Previsível.
Previsível porque todos conhecíamos quem era Passos (um Jotinha nunca deixa de o ser apenas porque lhe põem um fato e anda de Mercedes), quem era Portas (a natureza do escorpião é muito mais forte do que ele) e, finalmente, o inenarrável Presidente da República que temos (alguém que veio atrás da reforma tranquila das suas pantufas e de recato pelos seus anos de BPN, e que a única atitude que teve em 7 anos de mandato foi a de, sem jeito sequer, tentar sabotar um governo legítimo em pleno exercício de funções).
O que é grave é que, de pirraça em pirraça, chegámos ao ponto em que um diz que se demite e o outro não aceita. Realmente, a dignidade é uma coisa muito bonita e não se compra na loja.
O país ficou de boca aberta. Ninguém, ninguém mesmo, queria acreditar. Mas o resultado está à mostra. E é deplorável.
Mas o pior no meio disto tudo é que se olha para o lado e vemos mais do mesmo. Não nos iludamos. E assim iremos viver em ciclos de dois anos, que é o máximo que estas crianças aguentam.
A Geração Morangos é assim. Vive como se não houvesse amanhã. Sem consequências. Entretiveram-se durante dois anos a brincar aos políticos e a brincar com o país.
O problema é que há sempre amanhã e, na vida, os actos têm consequências. E como são da Geração Morangos, vão agora a correr para os papás para pagarmos a factura, quando já se estamparam com o carro.
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