"Les indiens attendaient en silence. Le fils du Chef Cornstalk, Ellinipsico, était avec eux... Il essayait de se souvenir si le soldat qui s'approchait ressemblait à quelqu'un... à quelqu'un qui mériterait d'ètre mort...
Ce soldat c'était Zapaniah Lee. Sa fiancée l'avait quitté, Il voulait mourir et depuis longtemps il attendait la balle qui mettrait fin à la vie qu'il n'avait plus le courage de supporter.
CRACK !
Cette balle, Zapaniah la reçut en plein front et en l'espace d'un éclair il pensa à la bière au rhum qu'il ne boirait plus... à sa fiancée... et il comprit que c'était stupide de mourir... mais oui... La vie était belle !
Quand il voulut crier... Zapaniah avait fini de penser..."
O tomo 2 esperava. Olhava para ele como a um órfão. Não se pode ler um volume 2, sem ler primeiro o primeiro tomo. Não se faz isso a Pratt. Seria imperdoável !
"Mas acha que lhe vendia esta edição, capa dura, por 3 euros !, se também tivesse o volume 1 ?!?", respondeu a senhora italiana da 'Ler Devagar'. "Esgotadíssimo !", continuou com um sotaque trocista e final.
Não acredito. Arrisco e compro na mesma o vol. 2. Hei-de encontrar-lhe o irmão. Afinal, sou duro de teimoso. E um livro nunca acaba. Não é como o dinheiro. Não sai da circulação.
Meses à espera. Quilómetros de procura obsessiva. Sempre a sentir o martelo na cabeça. Nas prateleiras das livrarias, na Feira, na net - horror ! -, e sempre "indisponível". Que palavra horrível para se referir a um livro. Devia ser proibido. Como se tivessem o livro com eles, mas não o quisessem dispor.
Quase cheguei a acreditar que o futuro era mesmo trair o Pratt e perder o primeiro comboio.
Mas não. A vida é bela. Foi preciso ir ao Porto. E depois de passar naquele alfarrabista da rua do 'Candelabro', dobrar a esquina da José Falcão, onde, por acaso ou atracção, entrei e o descobri, logo à primeira rusga, por causa da lombada, exemplar único, por uns simbólicos 20 euros (ed. da 'Casterman').
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