Leio o que tu escreves. Tu. Outros. Tu. Teus. Bocados de ti.
Para mim, para outros. Para mim.
Repetida repetidamente.
Demorada demoradamente. Leio-te. Respiradamente. Para ver e escutar.
Leio uma e outra vez, em busca desses bocados, de tudo o que eles são, de tudo o que dizem e do silêncio em que se escondem.
Leio para chegar ao que não está. Ao silêncio da cortina que me tapa sempre a cara.
Não falta. Há um resto muito. Digo, claro que digo. Hã? Porque digo.
Leio, enfim, num tempo novo, desconhecido, que não era meu, com grande liberdade, para ver que estás aqui e aí e existes e respiras. Como para saber que existo, estou aqui e respiro...
e que se podem juntar versos.
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