Nunca tive nenhuma paixão pelo hard rock.
Duas bandas, porém, habitualmente catalogadas nesta secção, entravam nas minhas aparelhagens sempre que queriam:
Os Led Zeppelin (estes ainda hoje), nome maior da música, do Jimmy Page (um dos cinco melhores guitarristas de todos os tempos) e do Robert Plant (dono de uma voz poderosíssima, eleita há uns tempos a melhor voz de rock de sempre),
e os Guns N' Roses, também eles construídos pela voz infinitamente potente de Axl Rose e pela guitarra estridente de Slash.
Os Guns são uma história curiosa na música.
Acho que a primeira vez que os ouvi foi em casa de um amigo velho que tinha sempre os discos primeiro que todos. Depois pedia-lhe que mos gravasse numas cassetes audio de fita magnética, o que ele fazia com desvelo.
Um grupo que surge em '87 e atinge o auge em '91. Fundamentais quando apareceram, abrindo o caminho para o click Nirvana e para aquilo que a partir daí queríamos dizer aos professores, à polícia e a quem gostava de nos dizer mais qualquer coisa com o dedo em riste.
De cabelos compridos, vinham para fazer barulho e traziam camisas aos quadrados à cintura, muito couro, correntes e mau feitio. Lançaram quatro álbuns históricos - 'Appetite for Destruction', 'Lies', e o duplo 'Use Your Illusion' I e II -, e depois acabaram, mergulhados em álcool e muita droga num sombrio desfiar de ausente inspiração. Ultrapassados para sempre.
Mas uma coisa souberam fazer. Criaram os sons revoltados de Civil War, Get in the Ring, Paradise City, Welcome to the Jungle e, por exemplo, de um perturbante Coma, e grandes baladas que ficam para a história do rock: Yesterdays, Used to Lover Her, November Rain, Don't Cry ou Sweet Child of Mine e uma outra canção magnífica que agora não me sai da cabeça. Esta.
Os Guns são uma história curiosa na música.
Acho que a primeira vez que os ouvi foi em casa de um amigo velho que tinha sempre os discos primeiro que todos. Depois pedia-lhe que mos gravasse numas cassetes audio de fita magnética, o que ele fazia com desvelo.
Um grupo que surge em '87 e atinge o auge em '91. Fundamentais quando apareceram, abrindo o caminho para o click Nirvana e para aquilo que a partir daí queríamos dizer aos professores, à polícia e a quem gostava de nos dizer mais qualquer coisa com o dedo em riste.
De cabelos compridos, vinham para fazer barulho e traziam camisas aos quadrados à cintura, muito couro, correntes e mau feitio. Lançaram quatro álbuns históricos - 'Appetite for Destruction', 'Lies', e o duplo 'Use Your Illusion' I e II -, e depois acabaram, mergulhados em álcool e muita droga num sombrio desfiar de ausente inspiração. Ultrapassados para sempre.
Mas uma coisa souberam fazer. Criaram os sons revoltados de Civil War, Get in the Ring, Paradise City, Welcome to the Jungle e, por exemplo, de um perturbante Coma, e grandes baladas que ficam para a história do rock: Yesterdays, Used to Lover Her, November Rain, Don't Cry ou Sweet Child of Mine e uma outra canção magnífica que agora não me sai da cabeça. Esta.
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