sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
"Os únicos Vampiros aqui.... somos nós."
"Machado.... Eles só queriam as coordenadas deste sítio para lançarem a merda do Napalm. Não percebes ? Fomos usados.
Ouve-me... Leva isto à minha mulher... e tenta explicar-lhe que não andei aqui em vão."
Ouve-me... Leva isto à minha mulher... e tenta explicar-lhe que não andei aqui em vão."
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
sábado, 24 de dezembro de 2016
Tréguas
O Futebol.
Autor de magia. De artes circenses. De malabarismo com os pés. Daquilo que só imaginamos em sonhos com um sorriso na cara. Responsável pelo momento sagrado de pausa na pressa dos dias para dar sentido final à palavra Homem.
Que brilho especial tem este jogo, capaz de juntar rapazes de todas as idades, credos e nações, e que junta homens, de novo meninos, para correrem atrás de uma bola ?
Que atracção magnífica tem este objecto, esférico, feito de couro, ou de borracha, de papel ou trapos velhos, e que nos faz correr para trás e para a frente, para trás e para a frente, para os lados também, durante uma hora, às vezes mais, só para o tentar enfiar naquela caixinha de rede, onde deve morar ?
Que fenómeno este, o do futebol !
Em 1914, até permitiu as célebres tréguas do dia de Natal.
Duas equipas de soldados – alemães e britânicos – interromperam a refrega, pousaram as armas, saíram das trincheiras e jogaram à bola, como se a guerra tivesse sido apenas o singular pretexto para se encontrarem ali, naquele campo, àquela hora, para ver quem marcava mais golos.
Pois é aí, em Ploegsteert Wood, nos campos gelados da Bélgica, que hoje repousa uma cruz e suas parceiras as bolas, marcando o dia em que um grupo de rapazes, cansado de lutar e da miséria das balas, e arriscando uma sentença por traição, interrompia a Iª Guerra Mundial para dar uns chutos na bola. Era dia de Natal, camaradas !
Talvez só uma bola fosse capaz de tamanho milagre. Estão ali para não esquecermos que somos todos homens. Que é o mesmo que irmãos. Pelo menos enquanto nos lembrarmos de sair com uma bola para a rua.
Hoje, no mundo inteiro e por essa Europa fora, há novas guerras em curso. Ainda esta semana, a morte voltou a sangrar. Tão perto do Natal. Não houve uma bola que interrompesse o seu caminho. E há crianças, mulheres e famílias que choram os seus e não vão ter Natal.
Quando penso nos assassinos de inocentes, acho sempre que algures entre a sua infância e a vertigem do abismo negro para onde mergulharam (e para onde atiram os outros), lhes faltou alguém que lhes passasse uma bola. Que os chamasse. Que lhes dissesse “Há jogo no sábado. Precisamos de um gajo. Vem jogar.”
Ou que intercedesse junto de suas mães para que o filho descesse. “Só um bocadinho. Até à hora do jantar. A malta está aqui na rua. E ele é preciso para o 5 x 5. Deixe-o vir jogar.”
Jogar. Porque jogar é brincar.
E é por isso que devemos agradecer essa eterna e renovada possibilidade. O privilégio de nos sentirmos homens, mais do que adversários ou inimigos. Que nos faz crianças outra vez. Porque é essa busca de partilha, do momento, da celebração, de uma bola, que nos torna a todos mais humanos. E menos grotescos.
Amigos, obrigado.
Autor de magia. De artes circenses. De malabarismo com os pés. Daquilo que só imaginamos em sonhos com um sorriso na cara. Responsável pelo momento sagrado de pausa na pressa dos dias para dar sentido final à palavra Homem.
Que brilho especial tem este jogo, capaz de juntar rapazes de todas as idades, credos e nações, e que junta homens, de novo meninos, para correrem atrás de uma bola ?
Que atracção magnífica tem este objecto, esférico, feito de couro, ou de borracha, de papel ou trapos velhos, e que nos faz correr para trás e para a frente, para trás e para a frente, para os lados também, durante uma hora, às vezes mais, só para o tentar enfiar naquela caixinha de rede, onde deve morar ?
Que fenómeno este, o do futebol !
Em 1914, até permitiu as célebres tréguas do dia de Natal.
Duas equipas de soldados – alemães e britânicos – interromperam a refrega, pousaram as armas, saíram das trincheiras e jogaram à bola, como se a guerra tivesse sido apenas o singular pretexto para se encontrarem ali, naquele campo, àquela hora, para ver quem marcava mais golos.
Pois é aí, em Ploegsteert Wood, nos campos gelados da Bélgica, que hoje repousa uma cruz e suas parceiras as bolas, marcando o dia em que um grupo de rapazes, cansado de lutar e da miséria das balas, e arriscando uma sentença por traição, interrompia a Iª Guerra Mundial para dar uns chutos na bola. Era dia de Natal, camaradas !
Talvez só uma bola fosse capaz de tamanho milagre. Estão ali para não esquecermos que somos todos homens. Que é o mesmo que irmãos. Pelo menos enquanto nos lembrarmos de sair com uma bola para a rua.
Hoje, no mundo inteiro e por essa Europa fora, há novas guerras em curso. Ainda esta semana, a morte voltou a sangrar. Tão perto do Natal. Não houve uma bola que interrompesse o seu caminho. E há crianças, mulheres e famílias que choram os seus e não vão ter Natal.
Quando penso nos assassinos de inocentes, acho sempre que algures entre a sua infância e a vertigem do abismo negro para onde mergulharam (e para onde atiram os outros), lhes faltou alguém que lhes passasse uma bola. Que os chamasse. Que lhes dissesse “Há jogo no sábado. Precisamos de um gajo. Vem jogar.”
Ou que intercedesse junto de suas mães para que o filho descesse. “Só um bocadinho. Até à hora do jantar. A malta está aqui na rua. E ele é preciso para o 5 x 5. Deixe-o vir jogar.”
Jogar. Porque jogar é brincar.
E é por isso que devemos agradecer essa eterna e renovada possibilidade. O privilégio de nos sentirmos homens, mais do que adversários ou inimigos. Que nos faz crianças outra vez. Porque é essa busca de partilha, do momento, da celebração, de uma bola, que nos torna a todos mais humanos. E menos grotescos.
Amigos, obrigado.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Aguenta-te, Mário
Na rua não se fala noutra coisa. Não ouço perguntar “acha que ele se safa?” Ouço sim, vez após vez, dizer “Deus queira que se safe”. Já vimos Mário Soares sair-se bem de tantas encrencas e azares que não podemos deixar de ser optimistas. Queremos que ele recupere e possa voltar com gosto à vida. Nunca me tinha sentido parte de uma ansiedade pública pela saúde de uma pessoa. É como se Mário Soares fosse da nossa família - e não só da família humana. Mesmo quem não o conhece sente que o conhece. Deve ser por isso que se mistura tanta preocupação com tanta boa vontade.
Pode não ser lógico nem realista o que sentimos mas o facto de ser sentido merece ser registado e saudado, por ser tão raro e, apesar de causar sofrimento, por ser comovente. Não se deve inteiramente à personalidade irresistível, fascinante e marota de Mário Soares. Ouço muitas pessoas a falar numa dívida, com essa mesma palavra: devemos-lhe a nossa liberdade. É uma dívida que nunca se consegue pagar. Pagamos com a nossa consciência dela e com a nossa gratidão. É essa liberdade que eu tomo para dar conta que estamos, mais uma vez, a contar com ele."
Miguel Esteves Cardoso, in 'Público', 14/12/2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
(Denzel) Washington Post
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domingo, 11 de dezembro de 2016
Um Mister
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sábado, 3 de dezembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
First Amendment
Alec Baldwin no 'Saturday Night Live' representa aquilo que os E.U.A. têm de melhor.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
'Ceremonia del Sol'
Do outro lado do mundo, do outro lado do mar, no Uruguai que é lá, recebo Carlos Paez Vilaró. Veio pelo manito que foi ver como é.
"Hola Sol …! Otra vez sin anunciarte llegas a visitarnos. Otra vez en tu larga caminata desde el comienzo de la vida.
Hola Sol…! Con tu panza cargada de oro hirviendo para repartirlo generoso por villas y caseríos, capillas campesinas, valles, bosques, ríos o pueblitos olvidados.
Hola Sol…! Nadie ignora que perteneces a todos, pero que prefieres dar tu calor a los más necesitados, los que precisan de tu luz para iluminar sus casitas de chapa, los que reciben de tí la energía para afrontar el trabajo, los que piden a Dios que nunca les faltes, para enriquecer sus plantíos, y lograr sus cosechas. Es que vos, Sol, sos el pan dorado de la mesa de los pobres. Desde mis terrazas te veo llegar cada tarde como un aro de fuego rodando a través de los años, puntual, infaltable, animando mi filosofía desde el día que soñé con levantar Casapueblo y puse entre las rocas mi primer ladrillo.
Recuerdo que era un día inflamado de tormenta, el mar había sustituido el azul por un color grisáceo empavonado, en el horizonte un velero escorado afinaba el rumbo para saltear la tempestad, el cielo se llenaba de graznidos de cuervos en huida, la sierra se peinaba con la ventolera alborotando a la comadreja y al conejo.
Pero de golpe como un anuncio sobrenatural el cielo se perforó y apareciste vos. Eras un sol nítido y redondo, perfecto y delineado, puesto sobre el escenario de mi iniciación con la fuerza sagrada de un vitreaux de iglesia. Desde ese instante sentí que Dios habitaba en ti, que en tu fragua derretía la fe y que por medio de tus rayos la transmitía por todos los sitios donde transitabas. Los mismos brazos de oro que al desperezarte iluminan el cielo, al estirarse a los costados entibian las sierras, o apuntando hacia abajo laminan el mar.
Hola Sol…! Cómo me gustaría haber compartido tu largo trayecto regalando luz, porque a tu paso acariciaste la vida de mil pueblos, compartiste sus alegrías y tristezas, conociste la guerra y la paz, impulsaste la oración y el trabajo, acompañaste la libertad e hiciste menos dura la oscuridad de los presidios.
A tu paso sol, se adormecen los lagartos, despiertan los girasoles y los gallos cacarean. Se relamen los gatos vagabundos, los perros guitarrean, y el topo se encandila al salir de la cueva. A tu paso sol, hay sudor en la frente del obrero y en los cuerpos de las mujeres cobrizas que alcanzan el cántaro de la favela. Con tus latidos conmueves el mar, das música a la siembra, la usina y el mercado.
A tu paso corrieron en estampida búfalos y antílopes, desperezó el león, se asombró la jirafa, se deslizó la serpiente y voló la mariposa. A tu paso cantó la calandria, despegó el aguilucho, despertó el murciélago y emigró el albatros.
Hola Sol…! Gracias por volver a animar mi vida de artista. Porque hiciste menos sola mi soledad. Es que me he acostumbrado a tu compañía y si no te tengo, te busco por donde quiera que estés. Por eso te reencontré en la Polinesia, cuando te coronaron rey de los archipiélagos de nácar y los arrecifes dentellados de coral, o también en Africa, cuando dabas impulso a sus revoluciones libertarias y te reflejabas en el espejo de sus escudos tribales para inyectarles coraje. Te estoy mirando y veo que no has cambiado, que sos el mismo sol que reverenciaron los aztecas, el mismo de mi peregrinaje pintando por América, el que envolvió la Amazonia misteriosa y secreta, el que me alumbró los caminos al Machupichu sagrado del Perú, el de los valles patagónicos o los territorios del Sioux o del comanche. El mismo sol que me llevó a Borneo, Sumatra, Bali, las islas musicales o los quemantes arenales del Sahara.
A diferencia del relámpago que apenas proyecta en la noche latigazos de luz, desde tu reinado planetario, tus destellos continúan activos, permanentes.
Alguna vez la travesura de las nubes oculta tu esplendor, pero cuando ello ocurre, sabemos que estás ahí, jugando a las escondidas.
Otras veces, en cambio, te vemos sonreír cuando las golondrinas o las gaviotas te usan de papel para escribir las frases de su vuelo.
Gracias Sol, por invadir la intimidad de mi atardecer y zambullirte en mis aguas.
Ahora serás la luz de los peces y su secreto universo submarino. También de los fantasmas que habitan en el vientre de los barcos hundidos en trágicos naufragios.
Gracias Sol…! Por regalarnos esta ceremonia amarilla. Gracias por dejar mis paredes blancas impregnadas de tu fosforescencia.
Entre ventoleras y borrascas, cruzando ciclones y tempestades, lluvias o tornados, pudiste llegar hasta aquí para irte silenciosamente frente a nuestros ojos.
Porque tu misión es partir a iluminar otros sitios. Labradores, estibadores, pescadores te esperan en otras regiones donde la noche desaparecerá con tu llegada.
Y como respondiendo a un timbre mágico despertarás las ciudades, irás junto a los niños a la escuela, pondrás en vuelo la felicidad de los pájaros, llamarás a misa.
A tu llegada, se animará el andamio con sus obreros, cantarán los pregoneros en las ferias, la orilla del río se llenará de lavanderas y entrará la alegría por la banderola de los hospitales.
Chau Sol…! Cuando en un instante te vayas del todo, morirá la tarde. La nostalgia se apoderará de mí y la oscuridad entrará en Casapueblo. La oscuridad, con su apetito insaciable penetrando por debajo de mis puertas, a través de las ventanas o por cuanta rendija encuentre para filtrarse en mi atelier, abriéndole cancha a las mariposas nocturnas.
Chau Sol…! Te quiero mucho…
Cuando era niño quería alcanzarte con mi barrilete. Ahora que soy viejo, sólo me resigno a saludarte mientras la tarde bosteza por tu boca de mimbre.
Chau Sol…! Gracias por provocarnos una lágrima, al pensar que iluminaste también la vida de nuestros abuelos, de nuestros padres y la de todos los seres queridos que ya no están junto a nosotros, pero que te siguen disfrutando desde otra altura.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016
He was ready
"They'll never, ever reach the moon,"
"At least not the one that we're after."
'Songs of Love and Hate'
Leonard Cohen
(1934 - 2016)
E ele lembrou-se da irmã. A repetir o mesmo vinil. Que era dos pais. Canções grossas. Valsa.
E de uma noite, no verão, uma madrugada, com os dois amigos irmãos. Uma casa à beira da Arrábida. Passaram 20 anos. Não dormiam por causa das melgas. Ou do álcool. Estava calor e já eram 4 da manhã. Desistiram. Escolheram Joan of Arc na aparelhagem. Na madrugada.
Depois recordou outra noite, com Ela. Era a primeira noite, embora não fosse a primeira. Com Ela. Há menos tempo. Estavam juntos. Uma cama de adolescente. Depois acabariam por dormir. No velho rádio da Sony, tocava o CD. Dez novas canções.
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Trumped
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Woody Allen Society
‘Life is a comedy written by a sadistic comedy writer.’
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quarta-feira, 19 de outubro de 2016
the Dylan Way (ou porque a Academia não consegue falar com ele)
(brilhante remix de Mark Ronson e 'The Dap Kings')
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Like a Nobel Stone
Nobel da Literatura 2016
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quinta-feira, 13 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Pig(s) by Roger Waters
Mais um big boss a meter Trump no seu lugar.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Julieta
São as mulheres.
Julieta é Amodóvar.
sábado, 8 de outubro de 2016
Raging Bull
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Modern Love
“I was up late at my desk, writing. I got a text at 1:43 A.M. from a friend (...). ‘Did you see the news?’ - that's never good. I texted her back "what happened" with one hand while googling "death" with the other. News had just come over, and it was bad news. I knew I wasn't going to be sleeping that night. I thought about waking up my wife to tell her. But I wanted her to sleep one more night in a world that had Bowie in it.
I pressed play on the tape that was already in the boom box next to my desk, "Bowie Mix 00." A driving tape, geared toward songs that sounded good in the car. Side A starts with "Five Years" and ends with "Scary Monsters"; side B starts with "Alladin Sane" and ends with "A New Career in a NewTown." The tape has taken a battering over the past sixteen years, but it still plays. As the "Five Years" drums faded in, I thought of all my friends who were sleeping through this, wishing I could protect them from the news, hoping they'd sleep as long as possible. I started writing my memorial tribute for Rolling Stone.”
'On Bowie', 2016
I pressed play on the tape that was already in the boom box next to my desk, "Bowie Mix 00." A driving tape, geared toward songs that sounded good in the car. Side A starts with "Five Years" and ends with "Scary Monsters"; side B starts with "Alladin Sane" and ends with "A New Career in a NewTown." The tape has taken a battering over the past sixteen years, but it still plays. As the "Five Years" drums faded in, I thought of all my friends who were sleeping through this, wishing I could protect them from the news, hoping they'd sleep as long as possible. I started writing my memorial tribute for Rolling Stone.”
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016
"Child is father to the Man" *
Boa Matildinha ! Gostei. Agora é espalhar.
* já o diziam os 'Blood, Sweat and Tears'.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016
sábado, 1 de outubro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
domingo, 18 de setembro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Despertares
Polémica com o facebook.
Não é que tivéssemos estado calados.
Mas é sempre bom ver alguém a juntar-se à causa.
Não é que tivéssemos estado calados.
Mas é sempre bom ver alguém a juntar-se à causa.
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sábado, 3 de setembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
no jubileu de prata do 'Nevermind'
"(...) Enquanto Courtney carregava o fardo, o resto da cena de Seattle pagava um preço menos público pelo suicídio de Cobain. Os movimentos rock raramente permanecem com o glamour intacto por mais de uns três anos, e os comentadores da imprensa britânica proclamavam já a morte da grunge antes de Kurt ter cumprindo a sua profecia.
Algo despeitadas por verem a sua agenda ditada dos Estados Unidos, as revistas semanais de rock no Reino Unido desejavam ardentemente o aparecimento de um novo fenómeno que substituísse a grunge nas suas capas, e assim nasceu a Britpop. Com um apelo cru às necessidades mais básicas dos rapazes adolescentes - copos, gajas e porrada à porta dos bares - a Britpop foi a antítese perfeita da ambiguidade sexual e angústia dos Nirvana de Kurt Cobain.
Como as bandas Merseybeat em 1965, ou as punks em 1981, a esquadrilha do grunge de Seattle era composta por homens fora do seu tempo, muitos dos quais ficaram sem trabalho depois da morte de Cobain. Dois anos antes, os californianos tinham subido a costa até ao estado de Washington para conseguirem alguma credibilidade. Agora, a simples menção de Seattle era suficiente para arrasar as perspectivas de qualquer banda, a menos que se pudessem gabar de ter um cantor que tivesse fornicado com Courtney, ou um guitarrista que tivesse comprado a Kurt droga ou uma espingarda.
A cena musical da cidade continuava vibrante e ecléctica, como sempre tinha sido desde o início dos anos 80, mas para o mundo exterior o fascínio dessa Washington de bilhete postal tinha-se dissolvido num ar viciado. Se alguma vez tinha existido um som de Seattle, já ninguém estava interessado em ouvi-lo depois do Verão de 94.
Os únicos sobreviventes foram aqueles que transcenderam as suas origens geográficas e subiram a uma escala mais ampla. Eddie Vedder recusou as tentativas da imprensa de o transformar num Cobain Mark II, tendo os Pearl Jam tomado um rumo que combinava metal, rock alternativo e o apelo comercial com facilidade e algum bom gosto. Quando Neil Young os escolheu para o álbum e digressão Mirrorball, o seu estatuto como deuses do rock tornou-se inabalável. Pondo de parte a predilecção de Vedder por gestos à la Bono e por exibições estudadas de ansiedade e angústia, os Pearl Jam pareciam oferecer a solução perfeita para o dilema underground/overground. Mas não são os Nirvana, nem nunca o serão."
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terça-feira, 23 de agosto de 2016
Ha Muerto un Hombre
«Ha muerto un Hombre...
Se llamaba Édouard Mazé...
Ha muerto un Hombre.
Sólo tenía sus brazos para defendernos,
Sus brazos en la primera fila de la manifestación !
Lo sé porque estaba allí y lo vi !
Y también estaban Jézéquel, Kerdonduff, Le Guen y Kerdraon.
... y también Momo, el argelino, que a lo mejor no entiende bien el francés, pero sabe qué significan las palabras "Justicia" y "Libertad" !
Conocía otro camino que aquel en el que se encuentran los fusiles !
Los brazos abiertos, el camino de todos nosotros, la clase obrera !
Y ese camino le llevaba directamente hacia los fusiles de los cabrones de enfrente... y dispararon...
Y vi su cara cuando se cayó ! Su cara ! Su cara buena para el fuego; su cara buena para el frío, para las injurias y los golpes ! Todas nuestras caras le rodeaban cuando murió y los cabrones de enfrente vieron nuestras caras...
Y se fueran, dejando el camino libre. E hicieran bien, porque los habríamos matado.
Nosotros estábamos aquí y él ahí.
Édouard Mazé.
Muerto.
El corazon destrozado.
El corazon destrozado...
Ha muerto un Hombre !
Se... Se llamaba Édouard Mazé...»
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Manu
«Salió un ratito antes de que terminar el partido. Y saludó a uno por uno de los integrantes de la selección. Manu Ginóbili miraba a las tribunas, contemplaba de afuera los últimos segundos de la caída. Hasta que se terminó y después de saludar a sus jugadores, recibió el afecto de los rivales, de los que estuvieron en la cancha y del cuerpo técnico. Un crack. Después, mientras se iba de la cancha, se aflojó y empezó con las lágrimas de emoción. Y al toque se encargó de oficializar un adiós después de sus cuartos Juegos Olímpicos. Escuchó el "gracias# y respondió con un "de nada, fue un placer. No tienen nada que agradecerme, la pasé muy bien, feuon años espectaculares, experiencias increíbles y lo hice con mucho gusto. Fue un enorme placer".»
in 'Olé'
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quarta-feira, 10 de agosto de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
£ 2,99
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terça-feira, 26 de julho de 2016
Mãe
Parabéns, minha Querida !
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segunda-feira, 25 de julho de 2016
quinta-feira, 21 de julho de 2016
segunda-feira, 18 de julho de 2016
The Endless River
Tive um amigo do 10º ao 12º ano com quem me pisgava das aulas para ir ouvir discos para a Baixa.
Apanhávamos o 28 ou o 32 e, em meia-hora, desembarcávamos no maravilhoso mundo da Valentim de Carvalho. Também percorríamos a BiMotor e, mais tarde, embora por pouco tempo, a Virgin, no edifício onde era o Éden. Mas a rainha do paraíso era a Valentim, do Rossio.Dois andares, escadas rolantes, filas e filas com vários lados de CD's, com tudo no sítio e devidamente catalogado. No andar de cima era o ponto de escuta, com um sofá de pele e aparelho de estereofonia, e a livraria.
Era para lá que nos raspávamos quando já não aguentávamos a Secundária. E, aos poucos, lá fui começando a minha colecção de música. Lambendo primeiro todos os Pink Floyd, depois tudo o que havia de relevante dos anos 60: os Jimi Hendrix, os Zeppelin, os Doors, The Who, os Claptons todos (antes e depois dos Cream), os Jefferson Airplane, os Velvet, os Creedence e os CSN&Y, porque Beatles e Stones já eram do domínio caseiro.
Com esse amigo passei horas intermináveis à procura de raridades, e a ensaiar na minha guitarra eléctrica os temas dos Floyd que aprendia de ouvido ou nos livros de pautas, também comprados na Valentim e que não se vendiam em mais lado nenhum. E ele, que só queria bateria, acompanhando, fazendo o ritmo com baquetas imaginárias ou com lápis e canetas. Às vezes uma pandeireta. Chegámos a prometer que iríamos alugar uma hora num estúdio, com outros dois marmanjos, para tocar umas coisas e ver o que dava.
Depois fui para a Faculdade e nunca mais o vi.
Encontrei-o anos e anos mais tarde, uma ou duas filas atrás de mim no concerto dos Portishead + Arcade Fire no Meco. Where else ?
Prometemos que nos voltaríamos a encontrar.
Combinámos que seria no lançamento do último disco dos Pink Floyd, para o comentar. Não aparecemos.
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sábado, 16 de julho de 2016
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Charles Bradley
Home again in Brooklyn, he began to make appearances in local clubs. He performed his James Brown routines under the alter ego “Black Velvet”. Finally, at the age of 51, he was doing what he truly wanted to do. Yet, as soon as things were finally going his way, tragedy struck. Bradley was greeted with the devastating news that his brother had been shot and killed. Life became bleak once again. He turned to his only outlet, the microphone. While singing his heart out at the Tarheel Lounge in Bedstuy, Gabriel Roth of Daptone Records was listening. Roth recognized his god-given talent and invited him to the record family. Once he was a part of the family, he was introduced to guitarist and songwriter Thomas Brenneck. They struck a chord and became friends. Bradley confided his life story in Brenneck; it was from there that they crafted an album with the hopes that it captured the essence of Charles Bradley."
Tirado daqui.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Liberté, Egalité, Fraternité
Portugal é campeão europeu de futebol.
NB: com um abraço sentido ao meu amigo Sérgio, por partilhar o vídeo.
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