Há um lugar feliz. Um lugar em Buenos Aires. Quando acaba a Rivadavia e onde dobra uma esquina.
Um lugar demorado e posto. À espera do ar novo daqueles dois.
Um lugar que nunca mais chegava porque as avenidas eram altas e os pés desistiam.
Um lugar que podia ficar ali para sempre. E esperava. Por outro ar. E outra voz. Que escrevia abrindo bem a goela.
E que só falou o que tinha de falar. Porque tinha o que não vem nos livros e ninguém ensina.
Leu: "desde 1884 - patrimonio histórico de la ciudad".
Era um Café.