quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O "realismo sórdido" de Jafar Panahi


"Taxi" é um quase-documentário que nasce sob o signo do humor étnico e cultural, mas que vai ganhando um corpo político e moral até à cena final (devastadora) quando nos deixa sem genérico, que afinal tudo explica.
Com "Taxi", Jafar Panahi venceu o Urso de Ouro do festival de cinema de Berlim. A sua sobrinha, Hana Saeidi, que deslumbra no filme, recebeu o prémio em seu lugar.
Panahi esteve preso e está impedido de sair da República Islâmica do Irão, onde foi proibido de fazer filmes por 20 anos.
Acontece que a liberdade está mesmo dentro de nós.

"Nothing can prevent me from making films since when being pushed to the ultimate corners I connect with my inner-self and, in such private spaces, despite all limitations, the necessity to create becomes even more of an urge." 


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