domingo, 30 de abril de 2017

Sweetheart of the Rodeo

Em 1968, os Byrds revolucionaram o rock.
Quando as grandes bandas viviam mergulhadas no psicadelismo, e quando toda a gente esperava que a música vivesse para sempre imersa no ácido, ofereceram-nos country e Gram Parsons.

sábado, 29 de abril de 2017

estes momentos...



São Jonas é o 13º Apóstolo.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Devils and Dust


«Voltei muitas, muitas vezes para visitar aquelas ruas, percorrendo-as em tardes de sol, noites de inverno e às horas desertas do anoitecer. Descia a Main Street depois da meia-noite a observar, à espera de que alguma coisa tivesse mudado. Olhava para as janelas iluminadas das casas por onde passava, pensando qual delas seria a minha. (...)
Voltava vezes sem conta, em sonhos e sem ser em sonhos, à espera de encontrar um novo final para um livro que tinha sido escrito há muito tempo. Guiava como se aqueles quilómetros pudessem reparar os estragos feitos, escrever uma história diferente, obrigar aquelas ruas a revelar os seus segredos tão bem guardados. Mas não podiam fazê-lo. Só eu é que podia, e eu estava longe de estar preparado para isso. Iria passar a minha vida na estrada, percorrendo centenas de milhares de quilómetros, e a minha história seria sempre a mesma... o homem chega à cidade, dispara; o homem vai-se embora da cidade e afasta-se por entre a escuridão; depois, fade to black. Tal como eu gosto.
Do meu poleiro no alto do colchão, vi as rodas da carrinha atravessarem a cidade, virarem à esquerda para a Highway 33 e ganharem velocidade a caminho da brisa do oceano e da nova liberdade da costa. Com a noite quente a sussurrar-me ao ouvido, senti-me maravilhosa e perigosamente à deriva, com vertigens, tamanho era o meu entusiasmo. Aquela cidade, a minha cidade, jamais me deixaria, e eu jamais conseguiria deixá-la completamente - mas não voltaria a viver em Freehold.»

terça-feira, 25 de abril de 2017

quarta-feira, 19 de abril de 2017

On ou.... Off

Hamon
Macron
Fillon
Mélenchon

Com tantos 'on' a votos é bom que tenham deixado claro aos eleitores franceses que não são todos la même chose. Há sempre alguém que espreita a oportunidade para mostrar que é totalmente diferente.


terça-feira, 18 de abril de 2017

"Love Story à l'iranienne"


«En Iran, les jeunes ne sont pas plus libres aujourd'hui. Rien n'a changé depuis l'arrivée au pouvoir de Hassan Rohani et l'accord signé avec les grandes puissances occidentales sur le contrôle du programme nucléaire iranien. Ces témoignages ont été recueillis sous la présidence de Mahmoud Ahmadinejad puis durant celle de son successeur, Hassan Rohani, qualifié de réformateur par la communauté internationale.
La jeunesse essaie-t-elle encore de se révolter contre le régime des mollahs, comme en 2009? Gila, Saeedeh, Omid, Leïla, Vahid et tous les autres ont moins de 30 ans. Ils viennent de tous les milieux sociaux, nous les avons rencontrés dans tout le pays. Ces jeunes ne cherchent plus à s'opposer à un régime trop fort pour eux, ils ont désormais un seul objectif, un impératif, une obsession : s'aimer.
Malgré le régime. Malgré la tradition.»




"Les jeunes ont la vie rude en Iran. 
Les gens qui le comprennent sont tristes et déprimés. Ceux qui sont heureux sont aveugles."

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Istambul já não é Istambul.

15 anos não é muito tempo. Não é sequer uma geração.
Há 15 anos fui a Istambul e depois a uma parte do interior turco. O Bósforo, a ponte, as colinas, os edifícios que se engalfinham desde o mar lembravam-me Lisboa com odor a narguilé. Algumas ruas, os bairros de Alfama e da Mouraria. Até uma certa Luz na cidade. 
Mas depois tudo era diferente. As mesquitas, o eco dos muezzins cinco vezes ao dia, as especiarias e a feira no Grande Bazar, a língua, os rostos.
Apesar da parte ocidental, de Ortaköy, aquele pedaço de terra ancorado à Europa, dos vestígios do antigo Império Otomano e Bizâncio, estávamos - e sentíamos que estávamos - num país onde mandava o Islão.
Hoje, não me apanhavam na Turquia. Não é a mesma. E já não quer a União Europeia para nada. Mas aí nem os podemos culpar. Ao ritmo a que isto vai.
A fronteira com a Síria e com o Iraque, e com o resto do mundo árabe, bem como o papel geo-político que assumiu no confronto que há mais de cinco anos arrasa aquele país, tornam a Turquia um alvo-escola para os terroristas. A Turquia ?
É todo o mundo que está assim, pendurado por um... califado. Que invenção do demónio !
Até pode ser o estertor do estado islâmico, mas desde o início do ano já explodiram cinco atentados.
Em Istambul ainda batiam as doze horas do 1º de Janeiro.
Depois Londres, São Petersburgo e já Estocolmo. * E agora o Cairo. A uma semana da Páscoa. Que é para nem falar nos outros continentes.  
Ah, pois, sempre houve atentados terroristas na Europa: ETA, IRA, Brigadas Vermelhas, Baader Meinhof. So what ? É suposto ficar indiferente ?
"Os europeus vão ter que se habituar.", é a nova ordem internacional.
Repetir até habituar. Para abandonar a capa dos jornais e passar tudo ao rodapé. Acabar com o choque surpresa e agora quem é que reza ou pensa em quem partiu assim ? Sem um minuto de silêncio ? Sem uma flor ou uma vela. Sem posts virais no facebook. Até Berlim parece que já foi há um ano.
"Os europeus vão ter que se habituar.". Impossível. Ficar refém também é isto.
Impossível ignorar quem morre só porque está ali. 
Impossível entrar na rotina de ataques como o do new year's day, enquanto brindam os flutes e estoiram foguetes, ou se beija quem se ama. Sem sentir um frémito. 
Impossível desviar o rosto como se faz a mais um acidente na estrada, ou porque é longe e não é connosco, pelo menos para já, ou agora. Uff !.....


* e Manchester (actualizado a 23.05.17).
** e Londres, again (actualizado a 3.06.17).
*** e Barcelona (a 17.08.17).

sexta-feira, 7 de abril de 2017

quinta-feira, 6 de abril de 2017

domingo, 2 de abril de 2017