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segunda-feira, 21 de julho de 2025

Lolita em Teerão



O hijab é a noite negra, amarga e triste.
Golshifteh Farahani é o dia. 
E não é a primeira vez.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Mulheres

«A 16 de Setembro de 2022, Mahsa Amini morria no Irão, espancada pela polícia dos costumes porque trazia o véu mal colocado. A sua morte suscitou uma vaga de protestos em todo o país. Essa vaga transformou-se numa revolução feminista, apoiada pelos homens. Uma estreia mundial !
(...)
A proibição do vinho e do riso, da dança e dos concertos de mulheres não foram as únicas imposições exercidas sobre as mulheres. Durante quarenta e quatro anos, todas as altas esferas do poder foram ocupadas por cerca de dois mil e quinhentos homens - muitos deles de um pequeno número, quase no limite do incesto, de famílias clericais. As mulheres foram banidas de inúmeros desportos e, quando são autorizadas a praticá-los, devem fazê-lo com hijab. É-lhes proibido assistir a jogos de futebol. Em 2019, uma mulher, imortalizada desde então como Blue Girl, ou "a rapariga azul", imolou-se como protesto contra este apartheid vergonhoso entre géneros. (...) O número de mulheres autorizadas a frequentar a universidade é limitada por uma quota, e muitas são as áreas de estudo que lhes permanecem interditas (...)» 

sábado, 2 de dezembro de 2023

A Lei de Teerão

 



Papelões de Navid Mohammadzadeh e de Payman Maadi (que já conhecíamos daqui).

quinta-feira, 15 de junho de 2023

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

quinta-feira, 16 de julho de 2020

O Vendedor, de Asghar Farhadi




Se não podemos ir ao cinema, o cinema vem até nós.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

'Paterson', de Jim Jarmusch



Silêncio. Rotina. Tempo. Os dias iguais. A vida às vezes é isto.
Paterson que é Adam Driver e uma linda iraniana chamada Golshifteh Farahani que é Laura. 
Poesia.
O amor pelas coisas simples e belas. Como um fósforo.

terça-feira, 18 de abril de 2017

"Love Story à l'iranienne"


«En Iran, les jeunes ne sont pas plus libres aujourd'hui. Rien n'a changé depuis l'arrivée au pouvoir de Hassan Rohani et l'accord signé avec les grandes puissances occidentales sur le contrôle du programme nucléaire iranien. Ces témoignages ont été recueillis sous la présidence de Mahmoud Ahmadinejad puis durant celle de son successeur, Hassan Rohani, qualifié de réformateur par la communauté internationale.
La jeunesse essaie-t-elle encore de se révolter contre le régime des mollahs, comme en 2009? Gila, Saeedeh, Omid, Leïla, Vahid et tous les autres ont moins de 30 ans. Ils viennent de tous les milieux sociaux, nous les avons rencontrés dans tout le pays. Ces jeunes ne cherchent plus à s'opposer à un régime trop fort pour eux, ils ont désormais un seul objectif, un impératif, une obsession : s'aimer.
Malgré le régime. Malgré la tradition.»




"Les jeunes ont la vie rude en Iran. 
Les gens qui le comprennent sont tristes et déprimés. Ceux qui sont heureux sont aveugles."

sábado, 27 de fevereiro de 2016

É a Liberdade de Expressão, stupids !


Neste Portugalito dos respeitinhos, há quem esteja sempre à espera de ser ofendido.
Podemos não gostar do poster do Bloco, não concordar com a ideia subjacente, podemos achar que não se justificava o timing, até que era desnecessário para quem saiu "vencedor" no tema, agora, dizer que ofende os católicos !?? Como se fôssemos uma casta ? De Intocáveis ? Ou um rebanho?! Onde é que já vão os discursos pró-Charlie Hebdo....
Ora, meus caros, o poster não ofende. É legítimo numa sociedade democrática e até está bem apanhado.
O que ofende é ver Roma ser visitada pelo presidente do Irão e cobrirem de vergonha as estátuas nuas do museu Capitolini.
Isso é que é mesmo ofensivo ! e censura !

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O "realismo sórdido" de Jafar Panahi


"Taxi" é um quase-documentário que nasce sob o signo do humor étnico e cultural, mas que vai ganhando um corpo político e moral até à cena final (devastadora) quando nos deixa sem genérico, que afinal tudo explica.
Com "Taxi", Jafar Panahi venceu o Urso de Ouro do festival de cinema de Berlim. A sua sobrinha, Hana Saeidi, que deslumbra no filme, recebeu o prémio em seu lugar.
Panahi esteve preso e está impedido de sair da República Islâmica do Irão, onde foi proibido de fazer filmes por 20 anos.
Acontece que a liberdade está mesmo dentro de nós.

"Nothing can prevent me from making films since when being pushed to the ultimate corners I connect with my inner-self and, in such private spaces, despite all limitations, the necessity to create becomes even more of an urge." 


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Rentrée III



"Uma Família Respeitável", de Masoud Bakhshi. Às seis e trinta, no Nimas, uma das últimas salas de Cinema de Lisboa. 

O Irão. Para quando o Irão ?

sexta-feira, 15 de março de 2013

Irão



- Então, e o Irão ?
- Quii máraviilha ! Tem di ir.
- Quantos dias esteve lá ?
- Vinti i quatrro. E sem guiá !
- Assim é que é. Bom, enquanto não vou ao Irão, levo o 'Embroideries' da Satrapi.
- Fazzes bem.


(conversa com a senhora italiana da 'Ler Devagar' que no verão foi ao Irão e que tem para aí uns 60 anos, ou talvez mais)

domingo, 20 de janeiro de 2013

ARGO

A fúria da tempestade teve pelo menos uma coisa boa: 
mandou-nos para a sala 3 do King Triplex.



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Asghar Farhadi

'Uma Separação'
(no King, onde não se sai da sala e se vê logo comércio e negócios)


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Admirável mundo novo ?

Tunísia
Egipto
Líbia
Iémen
Bahrein
Jordânia
Síria
Marrocos
Mauritânia

A primeira Revolução do séc. XXI estalou. No histórico movimento perpétuo da auto-determinação dos povos que começou há dois séculos, a terceira "cortina de ferro" começa a cair. Continente por Continente como um jogo de dominó. Um dia chegará a vez de África, que não é só a do Norte. O que me comove neste ardente desejo de Liberdade é a força de um rastilho. É o desespero destes corações.

Um dia a Palestina.

(Banksy)

Um dia o Irão.

domingo, 21 de novembro de 2010

Cópia Certificada

Juliette, Juliette Binoche.
Não há filme que lhe resista. E eu também não, seguramente. Desde que a conheci em "A Insustentável Leveza do Ser". Há tantos anos. Devia ter uns treze. Há mulheres assim. De feitiço. Mas que não precisam de ser apenas muito belas para cativarem. Que têm tudo o que têm no olhar ou como dizem as coisas. Como sopram uma palavra ao ouvido. Como olham para as coisas. Como pairam na vida. Conquistam.
Juliette conquista. Acreditamos nesta mulher. Ela é a verdade. De Abbas Kiarostami.