terça-feira, 13 de junho de 2017

No respect


Quando os Golden State foram campeões da NBA em 2015 convenceram toda a gente. Já não ganhavam o título há 40 anos e era o basket mais excitante da competição. Splash brothers e ressaltadores feitos de músculo que dominavam a painted area. Puro rock 'n' roll. Ainda não era desta que LeBron James levaria o título para Cleveland - uma cidade que nunca ganha(va) -, ele que regressara a casa só com isso nos olhos.
No ano seguinte, os Warriors teriam que revalidar o título se queriam iniciar uma dinastia. Mas LeBron tinha ficado com a dívida atravessada, e depois de um 3-1 à maior para Curry and friends, decidiu que era hora de a pagar. E em dobrões de ouro. O que se seguiu foi um live or die e o orgulho a mandar em tudo, escrevendo a maior reviravolta da história da NBA. Os Cavs finalmente campeões.
Este ano, quando se esperava que os Warriors fossem reclamar aquilo que tinham perdido, chamaram o irmão mais velho. Kevin Durant, um brutal jogador, que lança de três pontos da mesma maneira como afunda, e que assiste ou ressalta como se fosse Magic e Dennis Rodman ao mesmo tempo, achou que um anel no dedo é que era e, apesar de no ano anterior ter colocado os Golden State à beira da eliminação, resolveu deixar Westbrook sozinho com o trabalho todo pela frente e alinhar pela equipa que lhe podia garantir o êxito: os mesmíssimos Golden State.
Bem, este ano era mero protocolo.
Os Warriors ganharam, é certo, mas não varreram. LeBron, Kyrie e Love não deixaram.

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