domingo, 15 de janeiro de 2012

Sou um homem de lágrima fácil

Nunca pediu um autógrafo na vida. Nunca se agarrou ao nome de alguém só por ser assinado.
Mas tem amigos que ama. Que se revelam nas pequenas coisas. Nos pequenos nadas.
E se, por exemplo, uma amiga e um amigo se cruzarem com a equipa do Glorioso no aeroporto das ilhas, e se dirigirem ao Mago Pablito Aimar, de esferográfica e papel quadriculado nos dedos de um cadernito onde se assentam as compras, que era o que tinham mais à mão, e onde registam: 01/12/11, 17:22, e lhe pedirem um autógrafo para o amigo que nunca pediu autógrafos, isto é de craque. Isto é já de sangue.
Faço aqui a moldura para um presente de anos do cacete.

Um beijo.

"El Payaso", Ponta Delgada

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