O céu como refúgio dos últimos mistérios e dormitório dos deuses.
Se os vir digo-lhes como gosto dos nevoeiros, de tudo o que são névoas. De uma simples neblina. De vapores redondos espalhados pelo ar. E do sol a espetar-se, a revirar-se, a contorcer-se para os derreter.
Gosto de ver pairar a incerteza do que o dia pode achar. Da calma. De ter que furar com os olhos para me poder orientar.
E hoje, cedo ainda, ao descer a Calçada do Galvão, vindo de Monsanto, quase a chegar ao cemitério da Ajuda, observo um enorme e grosso manto de nevoeiro que dormia ainda em cima do rio. Como uma almofada muito branca que não acordou, tão espesso e baixo que escondia totalmente o tabuleiro e só deixava espreitar o finalzinho das duas torres da 25 de Abril. E, na outra margem, as construções eram castelos suspensos. Como a Camelot imaginária. Parecia que eu tinha que ir para lá.
Sei lá se a calma da manhã em Lisboa não foi para compensar a noite eléctrica da Noruega.
[AP Photo/Scanpix Norway, Rune Stoltz Bertinussen]
According to the University of Alaska at Fairbanks’ Geophysical Institute, the Northern Lights are caused by energized protons in the Earth’s magnetosphere, a magnetic field that surrounds the Earth, which interact with the outer atmosphere of the sun. The sun’s own heat causes an outward projecting of protons and electrons known as plasma. When this solar wind encounters the Earth’s magnetosphere, that magnetosphere bends until it has to absorb those protons and electrons from the sun into the planet’s upper atmosphere. This is the Aurora Borealis.
Gostei. Adoro essa almofada das nuvens sobre o rio e as zonas baixas. Bjs
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