quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

4 Aspirinas para a História

Nunca vi o Benfica campeão europeu. E como ele merece !!
Duas finais, em '88 e '90, e pronto. Perdidas para desgraça do benfiquista sonhador que acredita (mesmo) na maldição de Guttman.
Uma a penalties - esse truque anti-cardíaco para decidir jogos -, contra o PSV Eindhoven (cheio das estrelas que seriam campeãs da Europa por selecções poucos meses depois), a outra pelo seco 1-0 do Super Milão de Van Basten, Gullit e Rijkaard. 
Sempre os holandeses pelo meio.
Neste jogo não se disputava sequer uma chegada à final, mas foi um como nenhum outro. Se há jogos que podem marcar uma vida, este é desses.
O Benfica que dava a volta ao marcador por duas vezes. E por duas vezes a perder, numa até por dois, foi buscar a alma ao fundo da alma daqueles jogadores. Ali os homens chegaram a deuses, quando se esgotam os adjectivos e já não sabemos o que dizer. 
Nessa noite, exaustos, ainda mal acreditando no que tinha acontecido, completamente exauridos de emoções, beijámos aquelas botas maravilhosas. E pudemos dormir em paz.



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