Foi a única vez que a vi em palco. Pouco, claro. Infinitamente pouco. Mas muito texto. Imenso. Teria possivelmente 14, 15 anos. Com os pais, fui ao Teatro Nacional. Assistir à representação daquela criada. Texto dificílimo. Um monólogo de hora e meia e de uma tanta mulher-coragem. Contar uma história sozinha. Só com ela e a força dela. E o público confidente. E saber dizê-lo que era vivê-lo.
Não estava, obviamente, preparado.
Mas hoje estou-lhe grato. Estou-lhes.
Eunice Muñoz
(1928 - 2022)
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