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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

domingo, 12 de outubro de 2025

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

era uma vez Claudia Cardinale (1938 - 2025)


La Dolce Vita * 1950 - 1960
Stars and Celebrities in the Italian Fifties
(Mercati di Traiano - Museo dei Fori Imperiali)
Roma / Outubro de 2010


Inesquecível no "Leopardo" e no "8 e ½"  e no maior de sempre: "Once Upon a Time in the West".

Beijinho ao pai que mo (ma) levou a ver em reposição no Ávila, há uns bons 30 anos.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Lolita em Teerão



O hijab é a noite negra, amarga e triste.
Golshifteh Farahani é o dia. 
E não é a primeira vez.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

A Woman

(Coliseu de Lisboa)


"tristeza"
"sem esperança" 
"ressaca" 
"despedidas" 
"finais"
"morrer"

Quando lançou o seu último disco (que adquirimos logo que pudeste), estas eram algumas das palavras que usou para o descrever e
 anunciar a nova digressão, a que ontem tivemos o privilégio de assistir. 
A Beth Gibbons é nossa desde os PORTISHEAD (ainda andávamos na Faculdade). E é nossa desde depois. Quando trabalhou com Rustin Man. As etiquetas deste post dizem qualquer coisa de como é nossa esta mulher. E do que nos faz quando a vemos ao vivo em concerto.
Ontem voltámos. 
Tímida, sem plumas ou lantejoulas, entra e entram e canta e começam a tocar. Não diz nada. Ninguém diz nada. Canta. Não diz quem é (não precisa) e não apresenta ninguém. Canta. Tocam. Uma canção e outra e outra. Como se estivesse numa casa em frente ao oceano ou no meio de uma floresta. E ninguém a pudesse ouvir. Excepto um pássaro. 
Ao fim de bastante tempo, agradece-nos, envergonhada, contorcendo-se sem jeito, se a deixassem fugiria ou enfiava-se palco abaixo, quase nos pedindo desculpa por nos ter tirado de casa para a ir escutar àquela hora a meio da semana.
"Lives Outgrown" são aquelas palavras de cima. É a beleza das coisas tristes. Como os dois bocados do "Out of Season" que escolheu para dar mais. E como se não bastasse esse tanto, ainda termos "Roads" e "Glory Box" (Dummy).

Mas ali também havia outras palavras. "Tens de ser corajosa" dizia ela. "Whispering Love".

quarta-feira, 11 de junho de 2025

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Psycho Killer

Não é segredo nenhum. Aqui somos Saoirse.

E quando os Talking Heads resolvem fazer um vídeo novo para celebrar os 50 anos do primeiro concerto no CBGB, o resultado só pode ser cinema. 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Vicky Krieps *


The Dead Don't Hurt

* que já conhecíamos da 'Ilha de Bergman'. E também daqui (é ela a musa), embora na altura fosse ainda cedo para nos recordarmos.

segunda-feira, 24 de março de 2025

domingo, 9 de março de 2025

Central do Brasil


 



No Nimas, cópia restaurada, sessão única, e única também porque não entra o trepidar mastigador de torradas que são pipocas que são torradas.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Maria Teresa Horta (1937 - 2025)


 Esta Mulher. Esta Mulher.  E esta Mulher.


"Levanto a saia e o subido 
mostra a bainha do corpo
descubro o nu no vestido" 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Ainda estou Aqui

 


Talvez por ser pai e marido. Talvez por ser do horror da tortura e da violência. Talvez por me apetecer entrar na tela e defender aquelas pessoas da injustiça. Por me lembrar do "Abismo del Olvido". 
Quando Walter Salles coloca Fernanda Torres a exibir, orgulhosíssima, aquela certidão de óbito, enquanto ouvimos Petit Pays e Cesária Évora.

sábado, 28 de dezembro de 2024

domingo, 24 de novembro de 2024

Lee Miller

 


(...)

Et par le pouvoir d’un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté.

Paul Eluard

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

uma história violenta


«Desci as escadas, lentamente. Sentia uma viva emoção. Recordava a terrível esperança, o anseio de vida com que as subira pela primeira vez. Agora partia, sem ter conhecido nada daquilo que, confusamente, esperava: a vida na sua plenitude, a alegria, o interesse profundo, o amor. Da cas da Rua de Aribau, não levava nada comigo. Pelo menos, assim, o julgava eu, então.

(...)

O ar da manhã era estimulante. O chão estava molhado pelo orvalho da noite. Antes de entrar no automóvel, ergui os olhos para a casa onde vivera um ano. Os primeiros raios do sol chocavam contra as suas janelas. Alguns momentos depois, a Rua de Aribau e Barcelona inteira ficavam para trás.»

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

só tinha de ser com os dois

 


Tom era Tom. O músico perfeito, o maestro e compositor minimalista. 
E Elis era  e  élis.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

foi Fado


Mísia
(1955 - 2024)


Foi o Pai. 
"Garras dos Sentidos", era este o nome do disco que ele trouxe. O primeiro que lhe ouvi. Diferente. Muito diferente. Fado mas sem ser. Ou sendo mais. Inesperada e completamente. Um amor feliz entre as ruas velhas de Paris, Buenos Aires e Lisboa. O fado triste do mal de vivre com sotaque a Piazzolla e cheirinho a maresia. 
E que tive a bênção de poder ouvir no São Luiz, o teatro mais bonito de Lisboa.

domingo, 23 de junho de 2024

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Toda la vida, una noche


Silvia Pérez Cruz veio cantar o disco. Cantar é mesmo isso. Porque aquelas goelas e pulmões são uma orquestra antiga e futura.

Encheu dois tivolis de coração e encheu-nos de cante. Ibérico e latino-americano. Profundo e velho. Completo e novo.