Em 1974, Eric Clapton emergia de uma época de vício, de doses cavalares de heroína, cocaína e carradas de outra drogas que misturava com todo o álcool que encontrava.
Segundo confessava ao seu grande amigo George Harrison, andava à procura das trevas para ver o que lá havia e depois voltar.
O purista Eric Clapton, depois de uns anos 60 de loucura e vagabundagem, de se meter e sair dos Yardbirds porque estavam a ficar "demasiado comerciais", de brilhar com John Mayall nos Bluesbreakers e de criar com Jack Bruce e Ginger Braker o blues-rock efémero mas estonteante dos Cream, e depois de andar perdido em bandas como Dereck and the Dominos, em concertos a que era chamado pelos amigos que o tentavam recuperar para a vida,
Eric Clapton lançou "461 Ocean Boulevard", listado pela Rolling Stone como um dos 500 melhores discos de sempre. Onde cantou além do brilhante "Let it Grow" e do épico "I Shot the Sheriff", isto:
Um monstro da música.
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