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terça-feira, 18 de novembro de 2025

"Do not go gentle into that good night"

 

Let's see that one again!
byu/VfV inScotland

Num Mundial outra vez, ao fim de 27 anos.
Sim, estes momentos emocionam-me.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Vicky Krieps *


The Dead Don't Hurt

* que já conhecíamos da 'Ilha de Bergman'. E também daqui (é ela a musa), embora na altura fosse ainda cedo para nos recordarmos.

domingo, 28 de janeiro de 2024

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

terça-feira, 8 de agosto de 2023

a Geometria de Ruben Östlund

Depois do Quadrado, agora o Triângulo. 

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Dinamite

Não é só por ter lá estado há coisa de um mês, mas fiquei fã.

 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

I rather dance


Um par de discos mais tarde (um par apenas) e temos brancos e cãs na barba. 
16 anos depois, a primogénita é adolescente e já não ficou com um mesinho e meio entregue aos Tios de baby sitters. A Aula Magna cresceu um Coliseu e os degraus da escadaria onde tivemos que sentar para ver o concerto agora são um camarote repimpado para palco e plateia. 
Mas a música continua toda. Agora mais. Mete-se connosco. Pergunta e ouve. Calma e mexe. Toca e dança. Morna e quente. Noite e dia.
A banda de Erlend Oye e Eirik Glambeck Boe não envelhece. Ou melhor, é como os vinhos. Os bons. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Kollektivet, de Thomas Vinterberg *

 

* com um par de anos de atraso, há que reconhecer.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

orgulho e preconceito


 «Entrei numa grande sala, no andar abaixo, onde estavam sentadas umas trinta a quarenta pessoas, todas elas desalojadas. Uma por uma, foram sendo chamadas segundo o protocolo, uma a uma, receberam cupões de refeição. O guarda de serviço disse repetidas vezes ao polícia a seu lado:
    - Este recebeu cupão ? Pois, não te esqueças de lhes dar os cupões. Eles parecem realmente necessitados de uma refeição a sério.
Eu estava de pé olhando para aqueles cupões e desejava um para mim.
    - Andreas Tangen, jornalista !
Dei um passo em frente e fiz uma vénia.
    - Mas com a breca ! Que faz o senhor aqui ?
Esclareci toda a situação, recontei a mesma história da noite anterior, menti de olhos bem abertos e sem pestanejar, menti com toda a sinceridade:
    - Andei fora até tarde, infelizmente... estive no café... esqueci-me da carteira...
    - Pois... - disse ele, sorrindo -, claro, isso acontece ! Então dormiu bem ?
    - Como um conselheiro de Estado ! - respondi -, como um conselheiro de Estado!
    - Isso alegra-me ! - disse ele, levantando-se. - Bom dia !
E fui-me embora.
Um cupão, um cupão para mim também ! Não como há mais de três longos dias e três longas noites. Um cupão !, gritei em pensamentos. Mas não houve ninguém que me oferecesse um cupão e eu não me atrevi a pedir um. Teria logo levantado suspeitas. Começariam a esgravatar na minha vida privada, descobririam quem sou na realidade e prender-me-iam por ter dado falsas informações. De cabeça bem erguida, com o porte de um milionário e as mãos enfiadas nos bolsos da sobrecasaca, saí do edifício dos Paços do Concelho.»

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

quinta-feira, 29 de julho de 2021

terça-feira, 22 de junho de 2021

se alguém merecia, eram estes


Dinamarca 4 - Rússia - 1

sábado, 8 de maio de 2021

quarta-feira, 28 de abril de 2021

a RTP 2 a compensar os bilhetes que fiquei a arder *



* E bendita a box que gravou e guardou gravado. Este foi em Copenhaga.

segunda-feira, 5 de março de 2018

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Rage, rage against the dying of the light.*




Come on, boys !

* 'Do not go gentle into that good night', Dylan Thomas por Brendan Gleeson.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Oslo (último dia)

No último dia o despertador não toca. Não o liguei, apesar de querer. O sub-consciente trabalha de uma forma curiosa. Como se fosse para ficarmos cá.
Com pouco tempo, vamos directos a uma "travel bookshop" que tinha visto na véspera, a 'Nomaden'. Têm os guias todos do mundo, mapas pendurados, globos terrestres de vários tipos e tamanhos, equipamentos de viagem, tudo para todo o lado. Dá vontade de partir já para outro sítio. Compro um livro sobre a Noruega e vêm também um par de binóculos para o Rodrigo, uma bússola para a Matilde, e para a Carmo um ursinho polar.
Olho para tudo pela última vez. Olho. Oslo. Olho. Oslo. Olho.
Está.


Pois estes noruegueses têm qualidades. Ainda o Estado Social. A organização da sociedade. O civismo e o zelo pelo bem comum, pelo interesse colectivo, pela propriedade. O respeito máximo pela igualdade. A calma e naturalidade desse assunto, nos direitos e em tudo.
O design. O traço claro, o pragmatismo das linhas e do raciocínio. A competência e seriedade no trabalho. Um povo que horroriza com ilógicas perdas de tempo, com o desperdício e com a corrupção, que nem compreendem bem. Para quê ter mais para mim se todos ganhamos mais somando tudo?
A ordem para eles é segurança, e, por isso, é quem os faz rígidos e inflexíveis ao que sai da regra e do hábito. Por medo até. Que é onde entra a frieza, uma certa reserva no trato ao estrangeiro. Porque olham para o sol dos latinos como horizonte.
Esse lado, afinal humano, para mim muito interessante, quando os notei procurando compreender-nos. Onde nós entramos. Explicando-lhes o barroco, o tempero da linha arredondada, que não acaba o mundo se adaptarmos a norma ao dia, e que a vida não é uma ciência exacta. Que há virtude e graça no improviso e muito mais para além do lado certo da estrada. Que ser sanguíneo não é ódio. Apenas impulso. E excesso. E como dá saúde ter até momentos de perdão inesperados. Que é o que a boa moral oferece à lei.
Mas sem que nada substitua o gosto olfactivo das coisas. O perfume que invade tudo o que é Sul, e que aqui jaz longe, enterrado, levado entre o ar frio e seco, que espanca mesmo uma pessoa com mau nariz como eu. 
E no meio disto tudo, a Noruega é um país tremendo de talento natural a que só um morto pode ficar indiferente. Escandaloso de contrastes e bruto de força. Esmagador de belo. Só que admirando (de uma certa maneira) a forma como vivem e vêem o mundo, regresso não norueguês. Como voltei não islandês. Porque não me raptaram como Irlanda ou Argentina, ainda hoje duas pátrias no meu coração.