sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vhils em Lisboa

(foto: andré)

[Av. da Gulbenkian, direcção aqueduto das Águas Livres, 19.58]



O Banksy português, é o que dizem, porque eu prefiro Vhils, aka Alexandre Farto. E os rótulos acabam sempre por cair.
Depois de percorrer o mundo com a sua picareta falante, com os seus martelos que cantam, Vhils está em Lisboa. A esculpir nas paredes despejadas e inúteis da cidade.
Naquilo que ninguém quer e que não tem uso, escavando pedaços a ruir do que já foram casas ou histórias que ficaram a meio, e transformando-os cirurgicamente na expressão de um rosto.
Que olham para nós e parecem perguntar e nós sem sabermos o que dizer. Testemunhas de nós mesmos.
Como neste prédio falho, sem memória e que há anos devia implodir, mas agora não que é dele.
(foto: andré)

[Eixo Norte-Sul, sentido Sul, 9.56]

Não é propriamente uma novidade, mas eu também não sou um boletim de actualidades.

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