domingo, 28 de outubro de 2012

Tropicália

1967.
Caetano e Gil. Bethânia fora. "Não pertenço a movimentos, cara."
Tropicalismo, social rebeldia. Musical revolução. Ditadura militar. Brasil da "Jovem Guarda". Que não é Bossa. Caetano e Gil, mais Rita Lee e Os Mutantes.
1968. 
Juventude meio fora. "Vocês não estão entendendo nada de nada. Absolutamente nada. Que juventude é essa ? É proibido proibir.", debaixo de uma vaia impossível. Mas vem das entranhas: "É proibido proibir ! É PROIBIDO PROIBIR." 
Só que a Ditadura sempre prende. 
Gil e Caetano. Presos. Chutados p'ra fora.
Mas fica a Gal.

Você precisa saber da piscina,
da margarina,
da Carolina
da gasolina,

"Isso parecia uma tolice, não é ? Isso era uma puta malandragem !", Tom Zé, que explica a 2ª Revolução Industrial. "Pensar é crime.", 1969. "Aqui jaz o Tropicalismo." 
Passagem por Lisboa, "o Tropicalismo acabou", no Zip-Zip, a caminho de Londres e de Isle of Wight. "Não sou hippie, nem escuteiro." Mas Isle of Wight de 70. A Isle of Wight. 
E 1972. Regresso de quem começou a voltar mal exilou. À Bahia, onde mais ?


(para ser lido no português do Brasil)

"Desde que cheguei a Lisboa só oiço falar em crise. Este filme é um filme de um tempo em que o Brasil estava em crise. Mas é um filme também sobre alegria. E a alegria é fundamental p'ra acabar com a crise."

Marcelo Machado, hoje à noite, no Doc. Lisboa, no palco do São Jorge.





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