Há mitos que são sagrados. E não se destroem os mitos de qualquer maneira. Que levaram séculos a ganhar raízes. Que estão tão metidos cá dentro que são a verdade. E a herança merece cuidado.
Do Lucky Luke, que fumava cigarros de enrolar, perseguia os irmãos Dalton e afastava-se ao pôr-do-sol.
Do Tenente Blueberry, que jogava póquer, dormia com muitas mulheres e respeitava as tribos dos índios.
Dos outlaws Billy "The Kid", Jesse James, Sundance Kid e Butch Cassidy, que emboscavam diligências, bancos e comboios.
Mesmo que chamem Brokeback às Montanhas e já tudo se possa fazer.
E dói. Dói onde não podia doer mais.
Dói assistir ao testemunho de John Wayne, Jimmy Stewart, Henry Fonda, Charles Bronson (o "Harmonica Man"), Jean Maria Volonté ou Clint Eastwood assim atirado para uma escarradeira.
Todos cowboys ou simples desperados. Que montavam a cavalo, tinham um nome para a rifle, e bebiam whiskey ou bourbon. Com esporas que não eram um adorno e que entravam no saloon onde tudo calava. Terminavam, normalmente, o dia com um duelo e sacavam mais rápido o seu colt. Partiam à noite, deixando para trás com um beijo eterno a mulher amada.
E era bem. Era assim. Era do faroeste.
Era preciso repôr a calma.
Agora, está tudo em paz. Obrigado Senhor Jeff.
('True Grit', dos irmãos Coen)
Não consigo esquecer o comentador!!
ResponderEliminarÉ defeito meu, mas mete-me asco!