Qualquer vida que se vai antes do tempo é sempre uma tragédia.
No caso de Jeff Buckley sentimos que a tragédia é duplamente mortal, porque nos subtraiu, não só um músico, mas a música. Pior, a promessa que a música era.
Dos melhores da sua geração, J.B. editou em vida apenas um disco - "Grace". Com uma Fender ou uma Rickembacker de 12 cordas nas mãos, gostava sobretudo de tocar ao vivo, em bares, pequenos e onde as pessoas fossem para conversar.
Pouco tempo antes de morrer, e com um segundo álbum quase terminado, resolveu deitar tudo para o lixo e começar a compor novas canções. E, por isso, a sua discografia vive do Grace, de um álbum póstumo e de várias gravações ao vivo.
J. Buckley teve uma vida curta mas morreu com a música nos lábios. Afogado num afluente do Mississipi, enquanto, como relatou um amigo, cantava "Whole lotta love" dos Led Zeppelin.
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