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quinta-feira, 23 de junho de 2016
domingo, 30 de novembro de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
terça-feira, 2 de abril de 2013
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
crónica do joelho
Quando entro em campo no relvado da Agronomia, que no inverno da Tapada da Ajuda é o mais maldito dos relvados de Lisboa, cercado de mil árvores que o põem tão frio e tão húmido que até já estamos no centro da floresta negra, mas quando entro em campo penso sempre em três coisas:
1. meter mais um golo (com um bocadinho de jeito ou com sorte);
2. que o joelho já aguenta vai para dois anos e que afinal a dor dos 9 meses de fisioterapia foi para algum lado, que subir e descer degraus no ginásio, e fazer centenas de flecções com pesos de 5 kgs. atados ao tornozelo, e piscina duas vezes ao dia, e bicicleta e corrida e tudo ainda congelado, e duas terapeutas agarradas à perna para a dobrarem com o peso do corpo, depois de eu a ter puxado com uma corda e ter flectido aqueles meros dois graus, e as outras coisas todas, que isto tudo foi para algum lado;
3. que não se agradece só ao Dr. Granate que o concertou com dois parafusos de titânio atarrachados na tíbia e um bocado do tendão rotuliano, e cozinhou um joelho novo, enquanto lhe tocavam os Led Zeppelin nos ouvidos em plena cirurgia.
O médico da Selecção de joelhos de Rugby e do telemóvel que chamava com o 'Baba O'Riley'
1. meter mais um golo (com um bocadinho de jeito ou com sorte);
2. que o joelho já aguenta vai para dois anos e que afinal a dor dos 9 meses de fisioterapia foi para algum lado, que subir e descer degraus no ginásio, e fazer centenas de flecções com pesos de 5 kgs. atados ao tornozelo, e piscina duas vezes ao dia, e bicicleta e corrida e tudo ainda congelado, e duas terapeutas agarradas à perna para a dobrarem com o peso do corpo, depois de eu a ter puxado com uma corda e ter flectido aqueles meros dois graus, e as outras coisas todas, que isto tudo foi para algum lado;
3. que não se agradece só ao Dr. Granate que o concertou com dois parafusos de titânio atarrachados na tíbia e um bocado do tendão rotuliano, e cozinhou um joelho novo, enquanto lhe tocavam os Led Zeppelin nos ouvidos em plena cirurgia.
O médico da Selecção de joelhos de Rugby e do telemóvel que chamava com o 'Baba O'Riley'
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sábado, 16 de abril de 2011
"Eric Clapton is God" - II
Juntar as guitarras de Jimmy Page e Jeff Beck em concerto, e meter ainda os Stones Charlie Watts (bateria) e Bill Wyman (baixo) é um luxo.
E "Layla", canção que Clapton compôs para a sua paixão-loucura Pattie, mulher do seu amigo de sempre George Harrison, uma maravilha de fazer girar órbitas.
E ao minuto 3.29...
Em "Goodfellas" escutam-se estes minutos sagrados quando a Polícia começa a descobrir os cadáveres do gangue que tinham sido despachados depois do golpe "Lufthansa".
E "Layla", canção que Clapton compôs para a sua paixão-loucura Pattie, mulher do seu amigo de sempre George Harrison, uma maravilha de fazer girar órbitas.
E ao minuto 3.29...
Em "Goodfellas" escutam-se estes minutos sagrados quando a Polícia começa a descobrir os cadáveres do gangue que tinham sido despachados depois do golpe "Lufthansa".
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Jeff B.
Qualquer vida que se vai antes do tempo é sempre uma tragédia.
No caso de Jeff Buckley sentimos que a tragédia é duplamente mortal, porque nos subtraiu, não só um músico, mas a música. Pior, a promessa que a música era.
Dos melhores da sua geração, J.B. editou em vida apenas um disco - "Grace". Com uma Fender ou uma Rickembacker de 12 cordas nas mãos, gostava sobretudo de tocar ao vivo, em bares, pequenos e onde as pessoas fossem para conversar.
Pouco tempo antes de morrer, e com um segundo álbum quase terminado, resolveu deitar tudo para o lixo e começar a compor novas canções. E, por isso, a sua discografia vive do Grace, de um álbum póstumo e de várias gravações ao vivo.
J. Buckley teve uma vida curta mas morreu com a música nos lábios. Afogado num afluente do Mississipi, enquanto, como relatou um amigo, cantava "Whole lotta love" dos Led Zeppelin.
No caso de Jeff Buckley sentimos que a tragédia é duplamente mortal, porque nos subtraiu, não só um músico, mas a música. Pior, a promessa que a música era.
Dos melhores da sua geração, J.B. editou em vida apenas um disco - "Grace". Com uma Fender ou uma Rickembacker de 12 cordas nas mãos, gostava sobretudo de tocar ao vivo, em bares, pequenos e onde as pessoas fossem para conversar.
Pouco tempo antes de morrer, e com um segundo álbum quase terminado, resolveu deitar tudo para o lixo e começar a compor novas canções. E, por isso, a sua discografia vive do Grace, de um álbum póstumo e de várias gravações ao vivo.
J. Buckley teve uma vida curta mas morreu com a música nos lábios. Afogado num afluente do Mississipi, enquanto, como relatou um amigo, cantava "Whole lotta love" dos Led Zeppelin.
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Blow-Up
Londres. Anos 60. Um fotógrafo. Mulheres a rodos. Que chegam e saem. De festas e paixões. Modelos. Entram e saem. Despem-se. São fotografadas. Umas ficam. Despidas. Depois vestem-se. A vibrante cena da swinging London nos sixties.
Um parque. Uma mulher lindíssima. O fotógrafo. Revelar uma fotografia que afinal revela um crime. E de como afinal se pode olhar para tudo sem nada se ver. Mas depois vê-se.
Rock num beat-club. Os Yardbirds com Jeff Beck a partir uma guitarra, Jimmy Page a sacar acordes e a voz do asmático Keith Relf a cantar "Stroll On". Trips alucinadas numa mansão vitoriana e a banda-sonora do jovem Herbie Hancock a marcar o ritmo psicadélico do technicolour dream. Blow-Up, que às vezes vem mesmo a calhar.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
"Sit here on the stairs"
Nunca tive nenhuma paixão pelo hard rock.
Duas bandas, porém, habitualmente catalogadas nesta secção, entravam nas minhas aparelhagens sempre que queriam:
Os Led Zeppelin (estes ainda hoje), nome maior da música, do Jimmy Page (um dos cinco melhores guitarristas de todos os tempos) e do Robert Plant (dono de uma voz poderosíssima, eleita há uns tempos a melhor voz de rock de sempre),
e os Guns N' Roses, também eles construídos pela voz infinitamente potente de Axl Rose e pela guitarra estridente de Slash.
Os Guns são uma história curiosa na música.
Acho que a primeira vez que os ouvi foi em casa de um amigo velho que tinha sempre os discos primeiro que todos. Depois pedia-lhe que mos gravasse numas cassetes audio de fita magnética, o que ele fazia com desvelo.
Um grupo que surge em '87 e atinge o auge em '91. Fundamentais quando apareceram, abrindo o caminho para o click Nirvana e para aquilo que a partir daí queríamos dizer aos professores, à polícia e a quem gostava de nos dizer mais qualquer coisa com o dedo em riste.
De cabelos compridos, vinham para fazer barulho e traziam camisas aos quadrados à cintura, muito couro, correntes e mau feitio. Lançaram quatro álbuns históricos - 'Appetite for Destruction', 'Lies', e o duplo 'Use Your Illusion' I e II -, e depois acabaram, mergulhados em álcool e muita droga num sombrio desfiar de ausente inspiração. Ultrapassados para sempre.
Mas uma coisa souberam fazer. Criaram os sons revoltados de Civil War, Get in the Ring, Paradise City, Welcome to the Jungle e, por exemplo, de um perturbante Coma, e grandes baladas que ficam para a história do rock: Yesterdays, Used to Lover Her, November Rain, Don't Cry ou Sweet Child of Mine e uma outra canção magnífica que agora não me sai da cabeça. Esta.
Os Guns são uma história curiosa na música.
Acho que a primeira vez que os ouvi foi em casa de um amigo velho que tinha sempre os discos primeiro que todos. Depois pedia-lhe que mos gravasse numas cassetes audio de fita magnética, o que ele fazia com desvelo.
Um grupo que surge em '87 e atinge o auge em '91. Fundamentais quando apareceram, abrindo o caminho para o click Nirvana e para aquilo que a partir daí queríamos dizer aos professores, à polícia e a quem gostava de nos dizer mais qualquer coisa com o dedo em riste.
De cabelos compridos, vinham para fazer barulho e traziam camisas aos quadrados à cintura, muito couro, correntes e mau feitio. Lançaram quatro álbuns históricos - 'Appetite for Destruction', 'Lies', e o duplo 'Use Your Illusion' I e II -, e depois acabaram, mergulhados em álcool e muita droga num sombrio desfiar de ausente inspiração. Ultrapassados para sempre.
Mas uma coisa souberam fazer. Criaram os sons revoltados de Civil War, Get in the Ring, Paradise City, Welcome to the Jungle e, por exemplo, de um perturbante Coma, e grandes baladas que ficam para a história do rock: Yesterdays, Used to Lover Her, November Rain, Don't Cry ou Sweet Child of Mine e uma outra canção magnífica que agora não me sai da cabeça. Esta.
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