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domingo, 7 de setembro de 2025

road novel



"A ausência... quando dura demasiado, apaga os rostos... É preciso ter atenção."


"E além disso, pensas o quê? Que indo para outro lado não vais reencontrar todas essas merdas?"

sábado, 2 de agosto de 2025

Rumo à Sildávia *


'O Ceptro de Ottokar'

* isto é, à Albânia e Montenegro.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

o árabe do passado

 


E eis que do futuro chega o passado. Para preencher a lacuna que foi a perda do irmão.
Queremos o resto.

terça-feira, 8 de abril de 2025

O anjo da morte


 "- Se alguns excessos foram cometidos, não são da minha responsabilidade. 

- Como é que não és responsável? Não és responsável pelo que fizeste? Ninguém te obrigou, pois não? E os judeus? O que é que eles te fizeram?

- Olha para este mosquito, Rolf. Vamos esmagá-lo porque ameaça o nosso ambiente e pode transmitir-nos doenças, se nos picar. Os judeus não são diferentes."

terça-feira, 18 de março de 2025

vinhas da ira de Areia

«Se tivesse de descrever o tempo que passei no Dust Bowl... falaria sobre a dor aguda que sentia quando rajadas de poeira atingiam o meu rosto. Falaria sobre o lento declínio do espírito humano, após infindáveis dias de areia. Nada disto pode ser captado numa fotografia.

O que é que faz uma boa fotografia ? Tendemos a olhar para coisas como a luz, a composição, o tema... Mas não deveríamos olhar também para o que foi deixado fora da fotografia ? Para todas as coisas que o fotógrafo não foi capaz de captar ?»

sábado, 8 de março de 2025

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Coreias de dor



Já conhecíamos Keum Suk daqui. Podemos dizer que fechámos o Tríptico.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Harlem é jazz mas é blues.

«A nossa música mata-nos. Mata-nos para nos ajudar a renascer neste mundo.»


Eu avisei que Mikaël era um caso sério. E, no final, ainda aparece o Giant para encerrar a "porta" da trilogia. 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

a lei da memória


De como a ditadura e a vingativa repressão franquista do pós-guerra civil conduziu milhares para a morte por fuzilamento, porque tinham sido opositores  do golpe ou estavam "do outro lado", alguns apenas camponeses, para se preencher a chamada "quota de sangue". De como a estes milhares só foi dada a indignidade do enterro numa vala comum e de como mais de 70 anos depois continuam tantos por exumar e identificar. E, enfim, a luta dos seus descendentes pela memória e pela recuperação dos "seus". 
Como Pepica, a quem levaram o pai aos 8 anos.
«"Yo no quiero venganza, yo solo quiero llevar a mi padre al lado de mi madre y cuando me apetezca, llevarle un ramo de flores. No pido otra cosa. La noche antes de que lo mataran, mi padre escribió una carta en un trozo de papel higiénico y se la escondió en un dobladillo del pantalón. En ella nos decía que moría inocente y nos pedía que no le olvidáramos. Si está en algún sitio viéndome, sabrá que su hija no lo olvidó."»

... e cujo indulto chegaria três meses depois de ter sido assassinado.

domingo, 20 de outubro de 2024

sintra




9 da manhã. Quando os turistas ainda não chegaram. 
De alguma coisa há-de servir o filho jogar a essa hora contra o Sintrense. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Not the Israel


« - Jews opressing others just to survive seems dicey. Unilaterally deciding the fates of foreign people and building walls around them is not good. I could argue that by holding on to the West Bank, the israelis are commiting something that is not only immoral but also self-destructive. I know that we Jews have been the most viciously persecuted ethnic group to survive. We were scattered from our homeland, yet after 2.000 years we've come back to regain some of it. But the palestinian arabs are not going anywhere. Their ancestors lived on the same land. They still live in Palestine. And as long as they do, they will fight for independence. And there will be ceaseless conflict.
I've got no idea how to resolve this thing, but if the main issues - like Jerusalem, the right of return, and possible reparations - aren't discussed, it's hard to imagine any progress being made.
It just seems like the Jews... that they are not making any serious effort, maybe both sides... But the Jews are certainly not making a serious effort to come up with a two-State solution, which is what most people want.
(...)
I mean the whole venture is so stupid. To put Jews in there... I mean, you're gonna put these scattered handfulls of Jews in Gaza or the West Bank... then you gotta put a bunch of army people there to guard'em... And you know they still... they still hate you. And the religious settlers are claiming that God gave them the land for all time. If that's the case, then show me the deed.»

segunda-feira, 3 de junho de 2024

e assim desapareceu o árabe do futuro


Sete anos depois é a conclusão desta história.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Coreia de...

 


«(...) foi na Coreia que a Guerra Fria teve início, um conflito de uma natureza distinta, o qual permitiu às superpotências do planeta confrontarem-se sem se combaterem directamente. Depois da Segunda Guerra Mundial, era disso o que precisavam os Estados Unidos da América e a União Soviética. Desde a sua vitória conjunta, a cooperação que lhes permitira vencer a Alemanha nazi e o Japão imperialista transformou-se numa corrida pela hegemonia. Agosto de 1945 marcara o domínio do átomo, assegurando uma vantagem para Washington e o campo do liberalismo. Mas rapidamente o bloco soviético cobriu essa diferença, quando Moscovo adquiriu as suas armas nucleares em Agosto de 1949 e, em Outubro, Mao Zhedong converteu a China ao comunismo.

(...)

A Guerra da Coreia foi principalmente um massacre horroroso que causou quase 3 milhões de vítimas (...) cerca de 10% da população coreana. A esses massacres devem ser acrescentados todos aqueles que, durante a guerra e nos anos seguintes, foram levados pela fome, pela doença e o desespero. Quando finalmente se assinou o armistício, a península estava reduzida totalmente a ruínas. Seul, que havia sido tomada quatro vezes, estava destruída em dois terços. Pyongyang foi praticamente apagada do mapa. Bombardeada implacavelmente durante dois anos, a fronteira entre as Coreias não era mais do que uma zona morta.»

Pascal Dayez-Burgeon

sexta-feira, 5 de abril de 2024

quinta-feira, 28 de março de 2024

Sob o signo da Liberdade


 «Ser corajoso é dizer a verdade.»

«Aqueles que fogem da liberdade 
continuam a viver,
mas as suas almas morrem de medo.
Aqueles que anseiam por liberdade morrem,
mas as suas almas vivem
na resistência.»

sexta-feira, 8 de março de 2024

Da Travessa, com acidez e afecto




O "tomo" 2 desta dupla. 
Imperdível.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Mulheres

«A 16 de Setembro de 2022, Mahsa Amini morria no Irão, espancada pela polícia dos costumes porque trazia o véu mal colocado. A sua morte suscitou uma vaga de protestos em todo o país. Essa vaga transformou-se numa revolução feminista, apoiada pelos homens. Uma estreia mundial !
(...)
A proibição do vinho e do riso, da dança e dos concertos de mulheres não foram as únicas imposições exercidas sobre as mulheres. Durante quarenta e quatro anos, todas as altas esferas do poder foram ocupadas por cerca de dois mil e quinhentos homens - muitos deles de um pequeno número, quase no limite do incesto, de famílias clericais. As mulheres foram banidas de inúmeros desportos e, quando são autorizadas a praticá-los, devem fazê-lo com hijab. É-lhes proibido assistir a jogos de futebol. Em 2019, uma mulher, imortalizada desde então como Blue Girl, ou "a rapariga azul", imolou-se como protesto contra este apartheid vergonhoso entre géneros. (...) O número de mulheres autorizadas a frequentar a universidade é limitada por uma quota, e muitas são as áreas de estudo que lhes permanecem interditas (...)»