domingo, 7 de dezembro de 2025
segunda-feira, 18 de agosto de 2025
sexta-feira, 23 de maio de 2025
quinta-feira, 22 de maio de 2025
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Ocie Elliot (on the forest floor)
terça-feira, 20 de maio de 2025
sábado, 8 de março de 2025
domingo, 23 de fevereiro de 2025
Not for sale
quarta-feira, 8 de janeiro de 2025
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
"it was me meeting you"
Este homem, nos seus cinquentas e de barba completamente branca, tinha-se-nos apresentado na "Paragraphe", ao ouvir-nos falar em português. Reconhecera a língua de a escutar no bairro onde crescera.
Andreas Kessaris, filho de emigrantes gregos, veio mesmo ter connosco. Para se certificar que éramos, de facto, portugueses. A conversa foi correndo com a naturalidade de quem adora falar com pessoas de fora. Perguntei-lhe coisas dele e ele coisas nossas. Depois, por alguns livros e se me recomendava alguma coisa sobre a cidade e ele trouxe-me um, que ele escrevera. Afinal, não trabalhava apenas na livraria, como até já tinha um livro publicado de um dos bairros da cidade. Pequenas histórias dele próprio nesse bairro.
Depois quisemos falar com os outros empregados. O luso-italiano que estava ao balcão, cuja mãe era de São Miguel, mas que nunca foi a Portugal. E a rapariga filha de chineses. O Canadá é um melting pot. E o meeting point é esta livraria. Disse-me que gostava de Pessoa. E eu perguntei-lhe se conhecia Mário de Sá Carneiro. E depois o 'Fim'. E depois os 'Resistência'. Escrevi tudo num papel para ela ver no google e no youtube.
It was me meeting them.
quarta-feira, 11 de setembro de 2024
souvenirs
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
"Oh, Canada" *
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
"to watch the sun go down" *
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
domingo, 1 de setembro de 2024
sábado, 31 de agosto de 2024
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
“I feel at home when I’m in Montréal" *
domingo, 25 de agosto de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Dar um passo em frente
E hoje o jornal 'i' escreve que o "Movimento Que Se Lixe a Troika vai perseguir membros do governo até ao dia da manifestação".
Acho pouco.
Parece um bocado aquela lógica do "agarrem-me que eu desfaço-o".
O que é mesmo preciso é dar um passo em frente.
Já o disse aqui, em qualquer país democrático os cidadãos livres recorrem à Tarte quando se trata de pôr na ordem os seus políticos. Quando chega a hora de lhes mostrar que do pó vieram e ao pó hão-de voltar. Na Bélgica, na Holanda, no Canadá, em França.
Há realmente momentos na vida de um país em que se esgotam os argumentos, porque a ética, a lógica e o bom senso acabaram.
Uma tarte, peço desculpa por repetir, é doce, higiénica e saudável, e coloca certo político ao nível da sua prática. Devíamos usá-la como a um lenço de papel. Lá porque em Portugal há uma fraquíssima capacidade de encaixe, não quer dizer que nos conformemos com isso.
Em Portugal os políticos têm medo de perder a pose. Mas só se lhes sujarem o fato. Quando se trata das licenciaturas, de aceitar um lugar de administrador numa empresa que teve negócios com o Estado quando eram ministros, ou, simplesmente, de mentir em público, não se importam da lama.
Uma tarte num político - se acertar - não é crime. É democrático. É uma legítima manifestação espontânea de um cidadão descontente.
Sou a favor da Tarte.
A Tarte é sério. Diz muito sem ter que gritar. Desanuvia. É evoluído e civilizado. Repare-se como os anglo-saxónicos têm uma expressão própria para a situação: being pied. Ou, no caso dos francófonos: entarté.
Além disso, os nossos não são mais que os outros. Aqui têm um Sarkozy "entarté".
















