Mostrar mensagens com a etiqueta Joni Mitchell. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Joni Mitchell. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

"Oh, Canada" *




"The Central Corridor" e a Bruce Peninsula
em três partes
15 dias
3.323 kms.
2 Províncias
22 cidades
2 dos Grandes Lagos 
e um Fjord

* being Nash being Joni.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

domingo, 7 de novembro de 2021

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Blue


que ela trouxe de NYC.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

For Free

Os caminhos de David Crosby misturam-se com os de Joni Mitchell. A folk, os anos 60 e o protesto político colocaram-nos em rota de colisão.
Mas é a voz dela que o chama. Ele conta que se apaixonou por ela e pela sua música numa noite em que a viu tocar num Café. Não andava feliz, queria fazer alguma coisa diferente, talvez ir viver para um barco. Bum !, Joni. 
Levou-a para a Califórnia e produziu-lhe o primeiro disco que ela gravou, porque afinal era «uma poeta superior a Dylan e muito melhor música.»
Foram sempre traficando canções, mas quando lhe pediam que elegesse uma, Crosby respondia invariavelmente com 'For Free'. E tocava-a. Centenas de vezes.
Talvez para regressar àquele Café.



... agora sou eu que a toco. Com os acordes que resgatei da net. For free. Em Sol M.

I slept last night in a good hotel
I went shopping today for jewels
The wind rushed around in the dirty town
And the children let out from the schools
I was standing on a noisy corner
Waiting for the walking green
Across the street he stood
And he played real good
On his clarinet for free
(...)
Nobody stopped to hear him
Though he played so sweet and high
They knew he had never
Been on their T.V.
So they passed his music by
I meant to go over and ask for a song
Maybe put on a harmony
I heard his refrain
As the signal changed
He was playing real good for free

in "Ladies of the Canyon", 1970

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Case of Her




Roberta Joan Anderson
70 no dia 7.

domingo, 11 de março de 2012

Monte de Santiago

Nesta casa há um canto. O Pai chama-o da Poesia. Por causa do Alegre e do Torga, dos versos que estão pendurados na parede do lado direito, e do banco de alvenaria que fez para nos sentarmos ali, onde um pequeno candeeiro chama os livros e os jornais.
Para mim a poesia está na janela, a janela que dá para o Monfurado. Que o Sol ilumina até à ponta dos ramos, para ver cair as folhas. Gosto de abrir esta janela completamente. De me apoiar depois no curto parapeito com os cotovelos e de olhar para as oliveiras e sobreiros de lá do fundo. De ver ainda os "carracentos" aterrar quando a tarde está no fim e já refresca.
Podia acabar aqui os meus dias. Onde o meu pai trata das videiras «como uma mãe que faz a trança à filha.»




- Ó André, só quando chegas é que se ouve aqui música.


sábado, 15 de maio de 2010

"O Plagiador"

A Joni Mitchell, cantora folk e dona de uma das melhores vozes dos anos 60 e 70, disse recentemente em entrevista ao LA Times que o Bob Dylan "É um plagiador e o seu nome e voz são falsos. Tudo no Bob é uma decepção." Tradução da Blitz

Não é que a Joni não tenha feito uma data de covers do Bob Dylan ou que quando ouviu "Positively 4th Street" tenha dito que percebera "now you could make your songs literature." (em "Both Sides Now" de Brian Hinton).
Se calhar são meros arrufos.
Seja como for, acho que o velho Bob deve ter gostado de ler a entrevista ao LA Times.

Porque este homem sempre fez só aquilo que queria, com um gozo especial em contrariar as expectativas dos outros.

Com 20 anos, Bob Dylan deixa a casa dos pais, pega numa guitarra acústica e vai conhecer o misterioso Woody Guthrie. Começou a tocar músicas. Blues, mas folk blues. Foi para Nova Iorque, tocou nos pubs de Greenwich Village e conheceu poetas, Ginsberg, e muitos embriagados e toxicómanos.
Quando de repente lhe disseram que ele era a voz de uma geração, que seria o líder de uma revolução, Dylan, num concerto memorável no Royal Albert Hall em 1966, e para espanto geral, pega numa guitarra eléctrica e simplesmente rebenta com tudo. É a melhor parte do concerto, ainda que os puristas da altura ficassem de cabelos em pé com a súbita mudança de estilo de Dylan.
Aliás, no final do concerto, dá-se um episódio que vale a pena recordar. Antes do monumental "Like a Rolling Stone" (7'53''), bem audível, surge uma voz do público que acusa Bob Dylan de traição. «JUDAS !», berrou um tipo.
Bob Dylan, que aquecia já os dedos para brilhar com aquela espectacular canção, pega no microfone e responde desdenhosamente:
«I don't believe you ! You're a lier !»
E rebenta a música.

Sempre quis contrariar aquilo que esperavam ou queriam dele. Foi isso que percebi quando assisti a dois concertos que ele deu em Lisboa com uma diferença de 5 anos. Totalmente diferentes um do outro. No último alterou tanto as versões das canções que ficaram praticamente irreconhecíveis. Ninguém as cantava. E como a garganta danificada não ajudava a perceber a letra, ficámos assim: quem é este gajo ?
Um mito que, ao contrário de muitos outros, quis alcançar esse estatuto sem ter que morrer.