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domingo, 16 de novembro de 2025

Avé, pá !


Gratos. 
Sobretudo pelos muitos bocadinhos de História que sempre recebemos com a colecção. 
E isso não se paga.

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Cristina

"Et tu regardais Cristina
Ses jeans ses cheveux sa manière"

quinta-feira, 20 de março de 2025

Big Sam is Watching You !


«De acordo com a agência AFP, citada pelo Le Monde, o homem viajou para uma conferência em Houston a 9 de março e foi selecionado para um controlo aleatório do aeroporto, quando chegou em território norte-americano, que levou a que os seus dispositivos fossem revistados. As mensagens encontradas mostravam a opinião do cidadão francês acerca das posições do Presidente norte-americano em relação às investigações científicas, conteúdos que para os agentes de imigração norte-americanos “traduzem o ódio contra Trump e podem ser qualificadas como terrorismo”. Os materiais pessoais e profissionais do cientista terão sido confiscados e o homem foi deportado de volta à Europa no dia seguinte.»

terça-feira, 16 de julho de 2024

A Primogénita




Hoje quis ver o filme. Amanhã vai querer fazer um Erasmus.

domingo, 23 de junho de 2024

terça-feira, 5 de março de 2024

domingo, 3 de março de 2024

sábado, 14 de outubro de 2023

Ni Dieu, ni Maître


 «(...) as batalhas travadas por Elise e pelos Novos Partisans, ao longo de todos esses anos, foram-no por causa justas e terão provavelmente contribuído para fazer avançar - e até emergir - certas ideias democráticas no nosso país. Pela denúncia das desigualdades sociais, das cadências infernais, dos despedimentos abusivos, das condições de vida indignas de trabalhadores imigrantes, dos crimes racistas, das violência policiais... e também pela defesa dos direitos das mulheres, dos direitos dos presos e a da liberdade de expressão. Esses combates eram essenciais para fazer progredir os direitos humano, tal como continuam a sê-lo, meio século mais tarde, uma vez que persistem em ser escarnecidos um pouco por toda a parte neste planeta ! (...) Porque esse mundo novo, mais justo e mais fraternal, que quisemos construir há mais de cinquenta anos, permanece por inventar !»

sexta-feira, 19 de maio de 2023

A flor do mal


«Senhora Aupick,

A vós, que me perguntais quem sou, posso dizê-lo.
Mas correndo o risco de parecer orgulhosa, nenhum leitor de As Flores do Mal esquecerá a Vénus negra de Charles Baudelaire, a musa imoral, amaldiçoada, do maior dos poetas malditos.
Sim, sou eu, a bela tenebrosa, a cara indolente, que caminha a compasso, bela de requebros, como uma serpente que dança...»

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A Loba

 


Em La Rochelle um cartaz anunciava o concerto. Os pais foram. Nós ficámos. Depois veio a cassete, comprada numa loja de música de Paris. Agora chegou este disco.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

esta história é uma matrioska


«Vou partir outra vez. E sinto-me como se o meu coração também fosse feito de bronze. Já não sou o Louis Paulus. Já não quero fazer parte desse mundo. As pessoas desiludiram-me muito.»

sábado, 22 de outubro de 2022

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

os jovens amantes


Fanny Ardant, in revista do 'Expresso', de 7.10.22

domingo, 19 de junho de 2022

un Homme

 


Jean Louis Trintignant
(1930 - 2022)

sexta-feira, 29 de abril de 2022

terça-feira, 7 de setembro de 2021

terça-feira, 13 de abril de 2021

sábado, 10 de abril de 2021

"Não queria partir" *


 "Não quereria morrer 
antes de ver os cães negros do México
que dormem sem sonhar,
os macacos de rabo ao léu e devoradores dos trópicos,
as aranhas prateadas de ninhos recheados de bolhas.

Não quero morrer
sem saber se a lua, sob o seu falso ar de duna,
tem um lado bicudo,
se as quatro estações são realmente só quatro,
se o sol é frio,
sem ter percorrido com um vestido os Grands Boulevards,
sem ter espreitado um buraco de esgoto,
sem ter enfiado a pila em sítios esquisitos.

Não queria acabar 
sem conhecer a lepra e as sete doenças que lá se apanham.
Nem o bem e o mal me causariam desgosto
se soubesse que com eles poderia lucrar.

Há também tudo o que conheço
tudo o que aprecio,
que sei me agradar.
O fundo verde do mar
onde valsejam talos de alga sobre areia ondulada,
a erva seca de Junho, 
a terra estalada,
o odor das coníferas 
e os beijos salgados a isto ou aquilo,
a beldade que ali está,
o meu ursinho, a Ursula.

Não quereria morrer 
sem ter consumido a sua boca com a minha,
o seu corpo com as minhas mãos, 
o resto com os meus olhos.
E mais não digo,
há que ser reverente.

Não queria acabar
antes de rosas eternas serem inventadas,
o dia com duas horas,
o mar nas montanhas
e as montanhas no mar,
jornais a cores,
o fim das dores,
todas as crianças contentes.

Não quereria morrer,
não senhor, não senhora,
antes de ter experimentado o gosto que me atormenta,
o gosto mais forte.

Não quereria morrer 
sem ter experimentado
o fervor do amor."

* poema de Boris Vian, 
na versão de Jean-Louis Duroc (Jean-Louis Trintignant)
«Os melhores Anos da nossa Vida»