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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Pan Am



"Tu responder-me-ás até ao último grito."

Pablo Neruda

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Maria Teresa Horta (1937 - 2025)


 Esta Mulher. Esta Mulher.  E esta Mulher.


"Levanto a saia e o subido 
mostra a bainha do corpo
descubro o nu no vestido" 

domingo, 24 de novembro de 2024

Lee Miller

 


(...)

Et par le pouvoir d’un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer

Liberté.

Paul Eluard

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

"a mobilizing energy"


A few words by Patti Smith

I wrote today

Read on Substack


visto aqui.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Noites Brancas


Julião Sarmento - CCB

sábado, 22 de outubro de 2022

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

E de novo, Lisboa, te remancho,

jardim do Goethe


(...) Que fazemos, Lisboa, os dois, aqui,

na terra onde nasceste e eu nasci?

Alexandre O’Neill, in 'De Ombro na Ombreira'

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Lisboa

 
                                                            
Calçada do Lavra


(...) É uma rapariga / descalça e leve, / um vento súbito e claro / nos cabelos, / algumas rugas finas / a espreitar-lhe os olhos, / a solidão aberta / nos lábios e nos dedos,
descendo degraus
e degraus e degraus até ao rio. (...) 


Eugénio de Andrade, in 'Até Amanhã'

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Kramatorsk (estação de)

«we stopped digging deep long ago,
just a couple fingers down,
we leave the plowed earth unturned,
so the fertile soil won’t all blow away in one generation
so we rake our beds,
make the sign of the cross, and sow
we sow, from here to there, like everyone
like everywhere
we stopped digging deep long ago
in this uncertain field of ours-yours
because all kinds of junk can turn up:
human bones, horses’ heads, unexploded mines,
a battle ax, the peg that marked the border
between our side and yours (...)»


Halyna Kruk
“War shortens the distance from person to person, from birth to death.”

traduzido do ucraniano por Amelia Glaser and Yuliya Ilchuk
encontrado aqui.

domingo, 3 de abril de 2022

Bucha, Uk.

 


I've seen and done things I want to forget
I've seen soldiers fall like lumps of meat,
Blown and shot out beyond belief.
Arms and legs were in the trees.
I've seen and done things I want to forget
Coming from an unearthly place,
Longing to see a woman's face
Instead of the words that gather pace

quinta-feira, 24 de março de 2022

segunda-feira, 21 de março de 2022

quarta-feira, 9 de março de 2022

sábado, 23 de outubro de 2021

Women of Ireland (Mná na hÉireann)

A versão mais popular deste poema rebelde do séc. XVIII é dos Chieftains, talvez por aparecer no "Barry Lyndon" do Kubrick, mas esta da deslumbrante Sharon Corr (com o Jeff Beck, é preciso que se diga) é um autêntico rebuçado.



E depois há Sinéad.

domingo, 18 de julho de 2021

Playita


"El mar. La mar.
El mar. ¡Sólo la mar!"

                                                                             Rafael Alberti



[fotos: matilde]

sábado, 10 de abril de 2021

"Não queria partir" *


 "Não quereria morrer 
antes de ver os cães negros do México
que dormem sem sonhar,
os macacos de rabo ao léu e devoradores dos trópicos,
as aranhas prateadas de ninhos recheados de bolhas.

Não quero morrer
sem saber se a lua, sob o seu falso ar de duna,
tem um lado bicudo,
se as quatro estações são realmente só quatro,
se o sol é frio,
sem ter percorrido com um vestido os Grands Boulevards,
sem ter espreitado um buraco de esgoto,
sem ter enfiado a pila em sítios esquisitos.

Não queria acabar 
sem conhecer a lepra e as sete doenças que lá se apanham.
Nem o bem e o mal me causariam desgosto
se soubesse que com eles poderia lucrar.

Há também tudo o que conheço
tudo o que aprecio,
que sei me agradar.
O fundo verde do mar
onde valsejam talos de alga sobre areia ondulada,
a erva seca de Junho, 
a terra estalada,
o odor das coníferas 
e os beijos salgados a isto ou aquilo,
a beldade que ali está,
o meu ursinho, a Ursula.

Não quereria morrer 
sem ter consumido a sua boca com a minha,
o seu corpo com as minhas mãos, 
o resto com os meus olhos.
E mais não digo,
há que ser reverente.

Não queria acabar
antes de rosas eternas serem inventadas,
o dia com duas horas,
o mar nas montanhas
e as montanhas no mar,
jornais a cores,
o fim das dores,
todas as crianças contentes.

Não quereria morrer,
não senhor, não senhora,
antes de ter experimentado o gosto que me atormenta,
o gosto mais forte.

Não quereria morrer 
sem ter experimentado
o fervor do amor."

* poema de Boris Vian, 
na versão de Jean-Louis Duroc (Jean-Louis Trintignant)
«Os melhores Anos da nossa Vida» 

domingo, 4 de abril de 2021

Além Tejo


 «O melhor do Alentejo é uma liberdade que escolheu a ordem, o equilíbrio.»

"Alentejo"
Eugénio de Andrade/Armando Alves

terça-feira, 23 de março de 2021

Sobrevivente(s)

O original faz 50 anos.

O Fachada revisitou-o há 10.

E eu fui (re)buscá-lo hoje à estante.

 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Auto-Retrato


A minha mulher não é minha
É da cabeça dela
Mesmo achando que sim
Não precisa de mim
Isso é o que me agrada nela
Não deseja ser o meu mundo
Mas tem-me em seus desejos
Eu noto nos seus olhos
A nítida presença
Das nossas aventuras
Voa com seus pássaros fantásticos
Agnósticos, simpáticos
Por campos de razões
E quando volta traz-me caramelos
(...)
Desce nos cabelos das estrelas
Bem nas barbas dos fantasmas
Que aprendeu a desmontar
E acaba a transformá-los em brinquedos
Ela é o capitão do seu navio

"O Navio Dela" - Vida Nova / Manel Cruz

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

o 'Fairytale' é quando o homem quiser (e não a BBC)

... e Feliz Natal, já agora !

It was Christmas Eve babe

In the drunk tank
An old man said to me, won't see another one
And then he sang a song
The Rare Old Mountain Dew
I turned my face away
And dreamed about you
Got on a lucky one
Came in eighteen to one
I've got a feeling
This year's for me and you
So happy Christmas
I love you baby
I can see a better time
When all our dreams come true
They've got cars big as bars
They've got rivers of gold
But the wind goes right through you
It's no place for the old
When you first took my hand
On a cold Christmas Eve
You promised me
Broadway was waiting for me
You were handsome
You were pretty
Queen of New York City
When the band finished playing
They howled out for more
Sinatra was swinging
All the drunks they were singing
We kissed on a corner
Then danced through the night
The boys of the NYPD choir
Were singing Galway Bay
And the bells were ringing out
For Christmas day
You're a bum
You're a punk
You're an old slut on junk
Lying there almost dead on a drip in that bed
You scumbag, you maggot
You cheap lousy faggot
Happy Christmas your arse
I pray God it's our last
The boys of the NYPD choir
Still singing Galway Bay
And the bells are ringing out
For Christmas day
I could have been someone
Well so could anyone
You took my dreams from me
When I first found you
I kept them with me babe
I put them with my own
Can't make it all alone
I've built my dreams around you
The boys of the NYPD choir
Still singing Galway Bay
And the bells are ringing out
For Christmas day