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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Gageiro (1935 - 2025)



exposição é sempre a melhor homenagem. 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Em cada Esquina


 "- As papoilas são os cravos do Alentejo."
(Pai) 

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Serviço Público

 

O último legado de António-Pedro Vasconcelos. 
Na RTP.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

quinta-feira, 25 de abril de 2024

terça-feira, 25 de abril de 2023

segunda-feira, 25 de abril de 2022

domingo, 25 de abril de 2021

sábado, 25 de abril de 2020

25 de Abril Sempre !

Santiago do Escoural

«É precisamente em tempos excecionais que se impõe evocar o que constitui mais do que um costume ou um ritual, o que é manifestamente essencial.» (...)
«O 25 de Abril é essencial e tinha de ser evocado” (...)
«Em tempos excecionais de dor, de sofrimento, de luto, separação, de confinamento, é que mais importa evocar a Pátria, a Independência, a República, a Liberdade e a Democracia.» (...)
«Evocar o 25 de Abril é falar deste tempo, não é ignorá-lo. Invocar o 25 de Abril é combater a crise na saúde e a crise social. Invocar o 25 de Abril é chorar os mortos

Marcelo Rebelo de Sousa, 25 de Abril de 2020.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

foto: andré raposo

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Abrilar


av. de Berna, Lisboa
(foto: andré)

"Ficaste na pureza inicial
do gesto que liberta e se desprende"

Manuel Alegre - "A Salgueiro Maia"

terça-feira, 25 de abril de 2017

terça-feira, 28 de abril de 2015

Ciclo Rossellini no Nimas



«17 de Novembro de 1973 foi a noite da mais memorável sessão de cinema do meu filme da vida. Nunca tive outra igual e duvido que venha a ter. Passou-se, ou fixou-se, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian e o filme projectado na tela chama-se Roma Città Aperta. [...]
Quando Rossellini chegou à Gulbenkian, não cabia na sala um alfinete. (...) Não se ouviu uma mosca durante os 100 minutos de projecção do filme (...) Quando apareceu na tela a palavra "fim", a sala levantou-se em peso para a maior ovação de que me recordo em sessões de cinema. No palco, Rossellini "com uma emoção que não disfarçava, mas também não exibia" como escreveu Helena Vaz da Silva no dia seguinte, esperou 10 minutos (não exagero) antes de conseguir agradecer. 10 minutos em que os "bravos" deram lugar a distintíssimos brados do género: "Abaixo o fascismo" ou "Liberdade, liberdade". [...] à saída as pessoas abraçavam-se e muitas choravam. Quem não esteve lá nunca imaginará. [...] Rossellini estava espantadissimo. O filme tinha tido acolhimentos desses, mas em 45 ou 46, no fim da guerra e do fascismo em Itália. Vinte e oito anos depois que "aquilo" ainda funcionasse assim, parecia-lhe da ordem do inexplicável. "Que país era este?" Lá lhe expliquei como pude. Foi então que Langlois, mais frio, me disse que o país podia ser assim ou assado, mas dentro de bem pouco tempo muitas coisas se iriam passar aqui.
Habituado, há vinte anos, a frases dessas, respondi-lhe com enorme cepticismo. Alguns meses depois, a seguir ao 25 de Abril, lembrei-me desse comentário e perguntei-lhe porque é que ele tinha dito aquilo, como é que tinha adivinhado, "Sabe"- ripostou-me - "o cinema mudo ensinou-me a ver muito". Não foi a algazarra  que me impressionou, mas as caras das pessoas. As caras dos maus e as caras dos bons." E repetiu, a rir-se: "Le cinéma muet, le cinéma muet"

João Bénard da Costa, Os Filmes da Minha Vida, Os Meus Filmes da Vida,
Assirio & Alvim


NB: Não estive na Gulbenkian em 1973. Não era vivo sequer. Todas as memórias que tenho do 25 de Abril derivam do que os Pais sempre me contaram, do antes e depois, do que li nos livros de História e das imagens que vi em documentários ao longo de 37 anos, tudo se sobrepondo num enorme cabaz heróico que é o meu próprio imaginário. Não vivi, por isso, este momento mágico que Bénard da Costa relatou.
Mas fui hoje ao Nimas, recuperar a versão restaurada de uma história contada por um Mestre contador que é bem de ir às lágrimas. A grande Anna Magnani, no papel dessa mulher latina e honrada que tudo sacrifica pela família, pelo amor e pela pátria. O padre Don Pietro, homem da Resistência à ocupação nazi, pedindo a Deus que amaldiçoe os verdugos que torturam até à morte Giorgio Manfredi. As crianças e o futuro da cidade eterna.

sábado, 25 de abril de 2015

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Os Pais a abrilarem-me o dia !


(...)
Mesmo na noite mais triste
em tempo de sevidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.


'Trova do vento que passa'

"As Portas que Abril abriu"


(...)
De tudo o que Abril abriu
ainda pouco se disse
e só nos faltava agora
que este Abril não se cumprisse.
Só nos faltava que os cães
viessem ferrar o dente
na carne dos capitães
que se arriscaram na frente.

Na frente de todos nós
povo soberano e total
que ao mesmo tempo é a voz
e o braço de Portugal.


Ouvi banqueiros fascistas
agiotas do lazer
latifundiários machistas
balofos verbos de encher
e outras coisas em istas
que não cabe dizer aqui
que aos capitães progressistas
o povo deu o poder!
E se esse poder um dia
o quiser roubar alguém
não fica na burguesia
volta à barriga da mãe!
Volta à barriga da terra
que em boa hora o pariu

agora ninguém mais cerra
as portas que Abril abriu!


José Carlos Ary dos Santos, 1975

quinta-feira, 25 de abril de 2013