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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

25 anos do estoiro


É bom ter a idade que tenho.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Tattoo Me *


* Já o disse aqui

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Big Fish




Albert Finney
(1936 -2019)


Acho que devíamos ser levados assim. Ao colo do nosso filho enquanto nos despedíamos de toda a gente que conhecemos ao longo da vida, desaguando na perfeição de um rio. Com música e umas palmas a acompanhar. 

terça-feira, 7 de março de 2017

T2



Aí estão os 40, by geração '77. Três amigos já + o 'Animals' dos Pink Floyd e o Taxi Driver.
E depois há o T2.
T2 é uma visita a nós próprios. 
«So, what you've been up to ? for twenty years ?». Assim começa o reencontro. 
De Renton com Sick Boy no pub, enquanto interrompe a tacada no bilhar. Mas também o nosso. Connosco. Esta pergunta é para nós. Somos nós que estivemos fora. 20 anos. A tratar da vida. O que é que fizemos. Onde é que fomos. Quem conhecemos. O que nos fizeram. O que escolhemos. 
«Não fizeste nada de especial. Tens três filhos e isso já não é mau.», diz-me o Sérgio.

... o que mudámos, onde falhámos, quantos golos marcámos ou que ficaram pelo caminho.... o que... 


“A idade é cruel, e isso é uma terrível lição que não podemos evitar. Tentamos aceitá-la o melhor que podemos ao longo da nossa vida. Mas o Danny di-lo na perfeição: quando somos novos, nunca paramos para pensar no tempo. E à medida que envelhecemos, percebemos que é o tempo que não pára por nós, e já não nos sobra muito." (...)
“Achamos que somos as mesmas pessoas que éramos,” (...) “mas quando olhamos para trás há tantas coisas que vemos de maneira diferente, coisas que nos marcaram sem termos consciência disso… (...) Um filme como este força-nos a compreender que já não temos a idade que sentimos que temos.”, agora quem fala é o Ewen Bremner (aka 'Spud').

T2 é um confronto. Com o que ficou para trás, e para onde é que vamos agora. 
Até temos medo de abrir a porta e entrar. Para não estragar. Mas depois o filme começa e esqueces-te disso tudo.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Choose Life

A ocasião é para celebrar. Não sei se com um remake como está prometido - Mark Renton ia preferir um chuto e é sempre complicado regressar a um sítio onde se foi feliz -, mas é não menos que irresistível voltar 20 anos atrás para a estreia do Trainspotting. 

Chamar-lhe o filme de uma geração é cliché. Mas então como é que tratamos o primo que não conhecíamos e nos trouxe aquela pilha de discos incrível ? Como é que se descreve uma marca que nos fica agarrada tanto tempo ? Ok, pode ser tatuagem, Sr. Iggy Pop.
Tínhamos 18 anos e estávamos na universidade, o que só por si já é encruzilhada suficiente. O objectivo era encontrar o caminho mais curto para fora da adolescência, quando, Bang !, toma lá, disse o Danny Boyle, e boa sorte ! Só para te dar o cheirinho agridoce de outro horizonte. A vida não é só o bairro limpo onde vives, boy. E como não era, toca de sentar duas vezes no cinema só para perceber bem o que era aquilo.
Nota mental: depois repetir sempre que possas.

Trainspotting é um filme ácido, com sentido de humor. Os diálogos são dessa carne. Também metafísica. De como a vida pode ser lixada. De como há vidas completamente lixadas. E não é da droga (ou só da droga), mesmo que ela nasça sempre na ponta de uma agulha, servida numa bandeja da "Madre Superiora" ou em supositórios de ópio quando não há mais nada em Edimburgo e arredores, e é preciso mergulhar na worst toilet do país.
Trainspotting, sempre achei, é sobre procurar um caminho para fora daquilo. E aquilo tanto pode ser a heroína, como o hooliganismo de um amigo, a sacanice de outro ou a própria antecâmara da morte, ao som de Lou Reed.
Nunca foi um convite à dependência. É exactamente o contrário. Achar uma forma. Experimentem. Fugir ao império escrito dos mais velhos, à rotina trilhada por outros com demasiado medo de arriscar. Ao colesterol, à televisão panorâmica, às máquinas de lavar, ao seguro dentário, à hipoteca da tua casa, e por aí fora. Sobreviver. Sonhar. The end.
E depois, embrulhadinho numa banda sonora que é um "best of" de um brutal festival da época, e escolhida a dedo por gajos da nossa idade ! Ou que a tinham tido. E só por isso já valia a pena gastar todos os escudos rançosos dos nossos bolsos.
A caminho da faculdade de Direito, três gajos num velho Talbot, cor de creme, a apodrecer, e com garrafas de vodka a boiar da noite anterior, enquanto tocava no aparelho o "Born Slippy" dos Underworld.

A faculdade ia passar. Nós íamos continuar a sair à noite, conhecer outras miúdas, com sorte, a mulher da nossa vida. E sobretudo viajar. Todos os anos, com os melhores amigos, nos comboios da Europa.



quinta-feira, 3 de março de 2016

O ano dos Jazz biopics

E eu quero todos !


'Miles Ahead' (Don Cheadle é Miles Davis)




'Born to be Blue' (Ethan Hawke é Chet Baker)





e 'Nina' (Zoe Saldana é Nina Simone)


segunda-feira, 24 de março de 2014

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

"Quem quererá, agora, falar com ele ?", por Vasco Pulido Valente


Trainspotting


«Para José Sócrates a classificação de quem o contraria é simples. O PSD é um conjunto de “pulhas” e de “filhos da mãe” (calculo que a expressão foi, por assim dizer, mais vernácula) e em geral “a Direita é hipócrita”. Santana é um “bandalho”. Teixeira dos Santos teve “uma atitude horrível connosco”, ou seja, com ele. Schäuble, o ministro das Finanças da Alemanha, é um “estupor”. E por aí fora. De resto, ele, Sócrates, quando falhou (e, na opinião dele, quase não falhou) não teve nunca a mais vaga responsabilidade ou culpa: a verdade está em que grupos de “pistoleiros”, incluindo a Casa Civil do Presidente da República, tentaram sempre impedir que ele governasse e espalharam infames calúnias para “atacar” o seu impoluto “carácter”. Apesar de primeiro-ministro, não passou de uma vítima.Vale a pena repetir o que toda a gente já sabe? Vale, porque este “chefe” (como ele mesmo se descreve) e este acrisolado democrata (como ele se declara) saiu do assento etéreo onde subira, com um saco de ressentimento e ódio, que excede, e excede por muito, o de qualquer político desde que existe um regime representativo em Portugal. Ninguém, por exemplo, disse como ele que não queria voltar a “depender do favor do povo”, a quem atribui uma larga parte das suas desventuras. Dar uma réstia de poder a semelhante criatura (visto que Deus não parece preparado para o ungir) seria inaugurar uma campanha de represálias contra Portugal em peso: contra a “aristocracia” do PS (que ele se gaba de ter “vencido”), contra a Direita, contra o velho Cavaco, hoje apático e diminuído, e principalmente contra o povo, que não votou por ele em 2009.Ora Sócrates, protestando o seu desinteresse pela vida pública e as suas novas tendências para a filosofia, com a convicção de um adolescente analfabeto, só pensa em abrir o caminho para um memorável ajuste de contas. Uma entrevista justificatória na RTP, um programa de “opinião” também na RTP e, agora, o lançamento de um “livro”, para inaugurar um estatuto de “intelectual”, a que nem sequer faltou Mário Soares, Lula da Silva e uma assistência de “notáveis”, seleccionados por convite. O supracitado “livro”, absolutamente desnecessário, é de facto uma prova escolar (uma “tese” de mestrado), sem uma ideia original ou sombra de perspicácia, que assenta na larga citação e paráfrase de – vá lá, sejamos generosos – 30 livros, que se usam pelo Ocidente inteiro, e em algumas fantasias francesas (Sciences Po oblige). O extraordinário não é que Sócrates se leve a sério, o extraordinário é que o levem a sério. Mas claro que o “lançamento” não foi de um “livro”.»

'Público', hoje

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"All things Must pass" *

Conta hoje a Rolling Stone que Damon Albarn pretende enterrar definitivamente os 'Blur' após o concerto de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres em Hyde Park, que terá lugar no verão deste ano.
Parece-me bem. Não há nostalgia que resista quando acaba a tesão ou se perde o norte e, por exemplo, o baterista vira político. 
Mesmo que todos nos lembremos ainda da explosão que eles foram em 95/96 (onde os apanhei num Coliseu de Lx. à cunha), e a dinamite de sobra que tinham para brutalizarem a banda sonora do grande filme desse ano.



* ensinava George Harrison.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

à moda antiga




(às seis da tarde e a bafa todinha lá fora)

sexta-feira, 25 de junho de 2010