No Paralelo 23
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
domingo, 30 de novembro de 2025
sábado, 29 de novembro de 2025
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
domingo, 23 de novembro de 2025
Fado-fusão
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
terça-feira, 18 de novembro de 2025
"Do not go gentle into that good night"
Let's see that one again!
byu/VfV inScotland
domingo, 16 de novembro de 2025
"Rage against the dying of the light"
Troy Parrott, take your place on the pantheon of Irish greats 🇮🇪pic.twitter.com/KATKNMZO4g
— Ireland Football ⚽️🇮🇪 (@IrelandFootball) November 16, 2025
Avé, pá !
sábado, 15 de novembro de 2025
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
terça-feira, 11 de novembro de 2025
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
letter to a friend
É quase meia noite. Neste dia, em 1993, à porta do "Viper Room", um clube nocturno em L.A. que pertencia a Johnny Depp, um jovem de 23 anos caía para nunca mais. Era actor, um dos melhores da sua geração. Gostávamos dos filmes dele. Ia actuar com a sua banda onde também tocavam dois elementos dos Red Hot Chili Peppers. Mas estava a ter uma overdose. E a namorada, Samantha Mathis, e o seu irmão, Joaquin, assistiram a tudo sem poder nada.
Ficou ali para sempre. O seu nome era River Phoenix.
Mais tarde, em 1996, Michael Stipe, havia de escrever-lhe uma carta que nunca lhe enviou.
Entregou-a no álbum "New Adventures in Hi-Fi". É quase meia noite e hoje lembrei-me disto.
domingo, 26 de outubro de 2025
sábado, 25 de outubro de 2025
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
terça-feira, 21 de outubro de 2025
Francisco Pinto Balsemão (1937 - 2025)
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
a ilha da Utopia
Vi muita gente criticar a Flotilha. Aqui no nosso paízito. Tudo certo. Todos temos liberdade de opinião.
Mas vi sobretudo pessoas que criticavam a Flotilha por levar quem levava na Flotilha. E não era a Sofia Aparício.
Perante o genocídio em curso, o mais grave momento da história da humanidade neste século XXI, houve pessoas (não poucas) que partiram em direcção a Gaza tentando furar o cerco, levando alimentos, medicamentos e o bem mais precioso que possuem: a sua própria pessoa. Enfim, levavam ajuda humanitária. É o que isto era. Porque sabemos que Israel não deixa entrar qualquer camião das Nações Unidas em Gaza. E não deixa ninguém entrar e sair. E porque sabemos (sabemos bem demais) que, a pretexto do atentado de 7 de Outubro, quer aniquilar um povo. E limpá-lo dali para fora. E fazer um resort, a riviera do Médio Oriente (com o padrinho Sam). E não quer testemunhas.
E perante tudo isto, há pessoas que criticam outras porque foram. Porque foram, e porque - aqui é que reside o ponto - são de determinada facção partidária e/ou ideológica. Não interessa se iam em paz, se eram imensas e de tantas nacionalidades, credos e convicções diferentes, se (até) arriscaram a vida, nem se foram atingidos, nem se foram presos e mal tratados. Ou se Israel violou o direito internacional (porque as deteve em águas internacionais). O que importa, para tais pessoas, é quem lá ia, porque, afinal de contas, seria "propaganda". É pena. É pequeno. E é triste que tenham passado ao lado do lugar certo da História.
Para mim, que não pertenço a partidos, as pessoas da Flotilha foram sobretudo corajosas. E foram solidárias. E demonstraram que "nunca mais" é "nunca mais para toda a gente", deixando claro, again and again, que o governo de Israel faz, e pode, tudo aquilo que quer. Foi esse o legado da Flotilha. Confrontar novamente (nunca será demais) o todo poderoso governo de Netanyahu.
Por isso, ainda bem que tivemos portugueses a navegar o Mediterrâneo. Fico satisfeito, não pelo desfecho (previamente anunciado), mas porque ainda há pessoas, e civis !, que se interessam e mobilizam pelos outros. E arriscam o que têm e saem do conforto da sua liberdade. Para estender uma mão, para mostrarem a outros que não estão sozinhos. Porque num tempo de indiferença e omissão geral, ainda acreditam em Utopias. E isso, hoje mais do que nunca, é fundamental.
















