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sexta-feira, 10 de março de 2023
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Tesouro
120 das guitarras de David Guilmour vão a leilão. "Está na altura de seguir em frente e pode ser que ajudem outras pessoas a criar algo novo.", diz o artesão.
O pecúlio é para instituições humanitárias. Pay-back é isto.
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segunda-feira, 10 de abril de 2017
Meio século Deluxe
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terça-feira, 11 de outubro de 2016
Pig(s) by Roger Waters
Mais um big boss a meter Trump no seu lugar.
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terça-feira, 26 de julho de 2016
Mãe
Parabéns, minha Querida !
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segunda-feira, 18 de julho de 2016
The Endless River
Tive um amigo do 10º ao 12º ano com quem me pisgava das aulas para ir ouvir discos para a Baixa.
Apanhávamos o 28 ou o 32 e, em meia-hora, desembarcávamos no maravilhoso mundo da Valentim de Carvalho. Também percorríamos a BiMotor e, mais tarde, embora por pouco tempo, a Virgin, no edifício onde era o Éden. Mas a rainha do paraíso era a Valentim, do Rossio.Dois andares, escadas rolantes, filas e filas com vários lados de CD's, com tudo no sítio e devidamente catalogado. No andar de cima era o ponto de escuta, com um sofá de pele e aparelho de estereofonia, e a livraria.
Era para lá que nos raspávamos quando já não aguentávamos a Secundária. E, aos poucos, lá fui começando a minha colecção de música. Lambendo primeiro todos os Pink Floyd, depois tudo o que havia de relevante dos anos 60: os Jimi Hendrix, os Zeppelin, os Doors, The Who, os Claptons todos (antes e depois dos Cream), os Jefferson Airplane, os Velvet, os Creedence e os CSN&Y, porque Beatles e Stones já eram do domínio caseiro.
Com esse amigo passei horas intermináveis à procura de raridades, e a ensaiar na minha guitarra eléctrica os temas dos Floyd que aprendia de ouvido ou nos livros de pautas, também comprados na Valentim e que não se vendiam em mais lado nenhum. E ele, que só queria bateria, acompanhando, fazendo o ritmo com baquetas imaginárias ou com lápis e canetas. Às vezes uma pandeireta. Chegámos a prometer que iríamos alugar uma hora num estúdio, com outros dois marmanjos, para tocar umas coisas e ver o que dava.
Depois fui para a Faculdade e nunca mais o vi.
Encontrei-o anos e anos mais tarde, uma ou duas filas atrás de mim no concerto dos Portishead + Arcade Fire no Meco. Where else ?
Prometemos que nos voltaríamos a encontrar.
Combinámos que seria no lançamento do último disco dos Pink Floyd, para o comentar. Não aparecemos.
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sexta-feira, 20 de março de 2015
Eclipse
... e os miúdos radiantes com a novidade de olharem para o Sol a ser comido pela Lua com os óculos especiais do pai.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
quinta-feira, 19 de julho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
A música do Avô - XXXIV (to be continued)
'Ummagumma', 1969
'Atom Heart Mother', 1970
Há coisas que se herdam ainda antes de sabermos quem somos, antes de olharmos para nós. Que vêm no sangue como um código de barras. Que dizem "tu és nosso." E nós somos.
Tu, Avô de Lisboa que eras do Porto e morreste há 14 anos. A quem nunca falei por tu.
Só agora, um ano depois de te seguir a mulher que te adorou, se começou a desmanchar o Lego da casa que já não é vossa, e reclama herança e partilhas.
Tinhas uma Biblioteca. E não era só de livros.
Uma fabulosa e impressionante colecção de discos de vinil enchia estantes e estantes da casa da Defensores de Chaves. Local sagrado. Quase puro, não fosse proibido.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
Mother
Mother do you think they'll drop the bomb?
Mother do you think they'll like this song?
Mother do you think they'll try to break my balls?
Mother should I build the wall?
Mother should I run for president?
Mother should I trust the government?
Mother will they put me in the firing line?
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A música do Avô - XXIII
White is the light that shines through the dress that you wore
She lay in the shadow of the wave
Hazy were the visions of her playing
Sunlight on her eyes but moonshine beat her blind everytime
Green is the colour of her kind
'Green is the Colour', 1969
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
O velho gira-discos
Fidelity. Made in England. Quando as coisas não eram made in China.
Fidelity.
Estava vai para 30 anos enfiado num caixote que estava enfiado num monte de caixotes enfiados numa garagem.
Nunca mais tinha tocado. Nunca mais tinha aberto o coração.
Quando era pequeno não me deixavam mexer-lhe, mas agora (nem sei porquê) chamou-me para o salvar.
Pai, vamos lá ver o Fidelity.
Ui, que já houve para aqui água e humidades. Tira-o para fora.
As colunas estão um bocado soltas. Chave de fendas. Desaperta isso tudo. Já percebi o problema. Ok. Vai com cola ?
O gira-discos é que está pior. Não roda, está mudo e não mexe. Faço ideia de como estará a agulha.
Espera aí Tiago que o meu Pai vai ali buscar um produto porreiro para acordar o morto.
Três homens de volta do aparelho. Três tipos a quererem reanimar o velho gira-discos, em coma profundo desde há 30 anos. Quando o japonês entrou lá em casa e o escondeu num alçapão.
Fchhhh, Fchhh, Fchhhh. Borrifos precisos. Desperta os parafusos enferrujados. Mexe aqui, mexe para ali. Três cirurgiões sem curso e às apalpadelas no calor do Alentejo que já estrebucha. Mas Ah! que vontade de o trazer de volta à vida, de o pôr outra vez a cantar. Uma vez apenas para lembrar-lhe a voz.
Se não vai lá depois de aberto com o bisturi, tentam-se uns choques eléctricos. Espera, parece que já roda. Vai buscar um disco. Primeiro a banda sonora do "Cocktail" que é da mana e se estragar não se perde grande coisa. E ao menos tem uma dos Beach Boys.
Liga os speakers. Mau contacto ? Acho que sim. Merda, acho que os fios é que já não sopram.
Espera outra vez. É o botão do Balance que está todo quinado para um lado. Põe-no lá em equilíbrio. Magia ! A agulha já cose.
O bicho está vivo. Não arranha e ouve bem.
Meto já este.
Fidelity.
Estava vai para 30 anos enfiado num caixote que estava enfiado num monte de caixotes enfiados numa garagem.
Nunca mais tinha tocado. Nunca mais tinha aberto o coração.
Quando era pequeno não me deixavam mexer-lhe, mas agora (nem sei porquê) chamou-me para o salvar.
Pai, vamos lá ver o Fidelity.
Ui, que já houve para aqui água e humidades. Tira-o para fora.
As colunas estão um bocado soltas. Chave de fendas. Desaperta isso tudo. Já percebi o problema. Ok. Vai com cola ?
O gira-discos é que está pior. Não roda, está mudo e não mexe. Faço ideia de como estará a agulha.
Espera aí Tiago que o meu Pai vai ali buscar um produto porreiro para acordar o morto.
Três homens de volta do aparelho. Três tipos a quererem reanimar o velho gira-discos, em coma profundo desde há 30 anos. Quando o japonês entrou lá em casa e o escondeu num alçapão.
Fchhhh, Fchhh, Fchhhh. Borrifos precisos. Desperta os parafusos enferrujados. Mexe aqui, mexe para ali. Três cirurgiões sem curso e às apalpadelas no calor do Alentejo que já estrebucha. Mas Ah! que vontade de o trazer de volta à vida, de o pôr outra vez a cantar. Uma vez apenas para lembrar-lhe a voz.
Se não vai lá depois de aberto com o bisturi, tentam-se uns choques eléctricos. Espera, parece que já roda. Vai buscar um disco. Primeiro a banda sonora do "Cocktail" que é da mana e se estragar não se perde grande coisa. E ao menos tem uma dos Beach Boys.
Liga os speakers. Mau contacto ? Acho que sim. Merda, acho que os fios é que já não sopram.
Espera outra vez. É o botão do Balance que está todo quinado para um lado. Põe-no lá em equilíbrio. Magia ! A agulha já cose.
O bicho está vivo. Não arranha e ouve bem.
Meto já este.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Monstros I
Roger Waters toca em Lisboa no mês que vem. Traz com ele a master piece da sua vida: "The Wall" ao vivo. Acho que não vou. Não quero. Porque Waters não é os Pink Floyd.
E os Pink Floyd (formação completa) nunca mais vão tocar juntos. Não depois da reconciliação no "Live 8" de há uns anos. Nunca depois de Richard Wright ter partido. Há coisas em que não se toca.Os Pink Floyd são a maior banda de rock de todos os tempos. Porque a música não é só música. É muito mais do que isso. Tudo o que a transcende na celebração de luz e som que estes Monstros criaram à sua volta.
Em 1994, embora sem o problemático e genial Roger Waters, tive a sorte de assistir ao primeiro dos dois esgotadíssimos concertos que deram em Lisboa. Tinha comprado o bilhete seis meses antes. Guardei-o no cofre dos meus pais (que aquilo era sagrado), e no dia da eucaristia transportei-o no pé, dentro dos ténis porque não admitia ficar sem ele.
O primeiro disco que ouvi foi The Final Cut (ed. 1983), um vinil dos meus pais que nem sequer é o melhor. Tinha para aí uns 10 anos e perdi a inocência. Foi ele que me encaminhou para a música a sério. Lembro-me de ficar aterrado com o seu cheiro a cinema, à pólvora de quando escutamos o bombardeamento no "The Post War Dream".
Um miúdo fica impressionado com certas coisas e, talvez por isso, com 15 anos comprei uma guitarra eléctrica em prestações e livros de pautas dos PF, para poder acompanhá-los enquanto tocavam na aparelhagem. Lamber depois tudo o que cá chegava sobre eles.
Que tinham começado em 1967, e logo se destacaram no panorama psicadélico de Londres pelo experimentalismo que brotava do cérebro atormentado de Syd Barrett. Faixas de música que ultrapassavam largamente os 10 minutos ou, em alguns casos, como o fabuloso "Echoes" (Meddle, ed. 1971), os 20 minutos. Ruídos exteriores recriados do real e inseridos nas canções, como o "Alan's Psychedelic Breakfast" (Atom Heart Mother, ed. 1970), palcos projectados pelos elementos da banda (todos arquitectos), concertos estudados ao pormenor carregados de laser e imagens esfuseantes, a guitarra virtuosa de David Guilmour, o piano lunático de Richard Wright, a percursão vigorosa de Nick Mason, as letras complexas do guitarra-baixo Roger Waters e as mais brilhantes capas de discos alguma vez desenhadas.
E depois, o Dark Side of the Moon (ed. 1973), o álbum que esteve mais tempo nas U.S. Charts (730 semanas), o Animals (ed. 1977), ensopado na arrepiante guitarra de Guilmour, e o Ummagumma (ed. 1969), parcialmente gravado ao vivo, a criação mais experimental dos Pink Floyd e que inclui a melhor versão que conheço de "Astronomy Domine".
Há coisas em que não se toca.
Roger Waters vem a Lisboa no mês que vem. Acho que não vou.
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Monstros II
... E que nos levavam a ritos como o "Live at Pompeii" (1971), o concerto-filme mais emblemático do grupo pelo que significou de inovador e visionário. A lava a explodir e a escorrer nas encostas do Vesúvio, sob um sol escaldante e o olhar enigmático dos frescos em ruína - os Mistérios -, descobrindo cenas mitológicas pintadas em painéis, e o grupo a tocar na arena principal (que percorri com uns amigos). Tudo no recato privado de um estúdio ao ar livre sem intromissão do público.
"A Saucerful of Secrets"
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Monstros III
Mas é no More (banda-sonora do filme com o mesmo nome, ed. 1969) que se encontram "Green is the Colour" e "Cymbaline". Que choram. Como nesta Igreja, em Le Cloitre, Abadia de Royaumont, Asnieres, sur-Oise, França.
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VivelaFrance
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
MUDE
Sempre gostei de conhecer sítios curiosos. Sítios diferentes e inesperados, que nos põem pontos de interrogação na testa. O MUDE é um sítio assim. Ainda pequeno.
Não é um MoMA. Nunca. Longe disso. Nem pensar. A anos luz. Nem atreve. Mas é um sítio porreirinho. Fica na rua Augusta e não parece ser dali. Num antigo Banco. O capital a ceder lugar à arte e ao lazer. Curioso.
Os tectos continuam picados, com o que sobra dos materiais isolantes a pingar. Sem revestimento e com o betão à pele. Os pilares idem. Cimento. Adivinha que o edifício esteve para ser demolido e desistiu.
Resta o comprido balcão de mármore negro do velho BNU que dá uma volta inteira à sala. E a escadaria.
O espaço é fixe logo por isso e porque não se espera ver cadeiras pop, torradeiras, gira-discos, aspiradores e telefones dos anos 50 e 60 por entre aquele balcão cisudo onde antes se trocou dinheiro, letras e cheques.
Uma Vespa à esquerda. Toco-lhe. Não posso, oiço. Vestidos de noite de estilistas com nome de perfume francês.
Numa cortina projecta-se o histórico debate televisivo Nixon-Kennedy para as eleições de 1960.
Painéis de luz fluorescente branca. Chutam uma frase de um famoso qualquer do design.
Objectos futuristas de formas estranhas e cores concretas desenhados por Frank Gehry ou Corbusier.
De repente, ao canto, ouvem-se os Beach Boys a tocar "God Only Knows" e "Wouldn't it be Nice". Vou logo para lá. Vinis dos Beatles, dos Rolling Stones e do Bob Dylan no chão. Slides a bombarem um Lennon de cabelos e barba comprida em protesto. Enfiado na Bed Peace com Yoko Ono. Mick Jagger e uma mulher. Manifestações estudantis contra a guerra no Vietname. Martin Luther King. Pancada.
Uma espécie de cadeirão do Niemeyer.
Sete ou oito Vespas no meio. A mais antiga é de 1951. Uma com side-car. Todas de matrícula portuguesa. Vejo os conta-kilómetros.
Olho para uma estante controvertida. Dá para os dois lados. Naquele canto já toca o "Satisfaction" e o "Start Me Up". Acho graça às cadeiras longas em formato de onda ou de folha de papel amachucada e apetece-me deitar. Não se toca, oiço à entrada.
No andar de cima, uma espantosa colecção de scooters antigas lançadas para umas rampas. Lambrettas, Bernardettes, Zundaps, e até um modelo da Harley Davidson. Deve ter levantado cabelo. Anúncios e revistas da época.
À saída um momento sublime. A cena final do "Zabriskie Point". No Buick. Ela sempre linda. Dedos e olhos. Explosões, tudo pelo ar e os Pink Floyd.
"Turn your head feel the breeze."
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